Continuando as dicas, você pode bloquear seletivamente a execução de javascripts usando o noscript (http://noscript.net). Ele monitora a execução de scripts durante o carregamento das páginas, exibindo um ícone de alerta na barra de tarefas, através do qual você pode ver os scripts incluídos nas páginas, indicando manualmente os domínios permitidos:
A principal vantagem é que você passa a ter a escolha de carregar ou não os scripts, o que é muito útil, sobretudo ao navegar em páginas suspeitas.
No início, ele pode parecer não compensar o trabalho, uma vez que você precisa permitir manualmente scripts em cada uma das páginas que acessa para ativar funções como formulários, scripts de mudança de página e assim por diante. Entretanto, depois de usá-lo por algum tempo o trabalho começa a dar retorno, já que ele passará a não atrapalhar mais a navegação em sites conhecidos, mas continuará cumprindo seu trabalho ao navegar em páginas desconhecidas.
Outra extensão útil é o Prefswitch (https://addons.mozilla.org/firefox/addon/6485). Ele adiciona um conjunto de botões na barra de status, que permitem desativar o uso de javascripts, carregamento de imagens, uso de CSS e outras funções:
Naturalmente, as mesmas opções estão disponíveis dentro do menu de configuração, mas, o fato de ter acesso a elas com um único clique, abre várias possibilidades, permitindo que você desative as imagens quando estiver navegando com uma conexão lenta, ou que desative temporariamente o uso de javascript ao acessar algum site suspeito.
Quando você clica em um link “mailto:” em qualquer página, o Firefox abre o cliente de e-mails padrão, que na maioria das distribuições é o Evolution ou o Thunderbird. Você pode fazer com que ele use o Gmail alterando o programa padrão no Editar > Preferências > Programas > Mailto > Usar o Gmail:
Nessa mesma janela, você pode alterar as extensões padrão para todos os formatos conhecidos e também adicionar manualmente outros tipos de arquivos, especificando o aplicativo default relacionado a cada um.
O default do Firefox na maioria das distribuições é usar ícones grandes para os ícones da barra, o que desperdiça espaço útil. Clicando com o botão direito sobre o botão de parar e acessando “Personalizar” você tem a opção de usar ícones pequenos e também de personalizar os ícones da barra de ferramentas, adicionando ou removendo componentes.
Outra dica é que existe um grande espaço vazio ao lado do “Ajuda”. Em vez de desativar a barra de favoritos (que é útil, mas ocupa uma linha adicional) você pode movê-la para o espaço livre, fazendo com que ela continue visível, mas agora sem ocupar espaço útil. A opção fica disponível enquanto a janela de personalização está aberta:
Depois de mover a barra, o espaço referente a ela ficará em branco. Fica faltando então apenas desativá-lo, desmarcando o “Exibir > Barras de ferramentas > Favoritos”.
Uma outra opção relacionada ao uso do espaço que incomoda muita gente é o default do Firefox 3 de ampliar as imagens juntamente com o texto ao aumentar o zoom da página.
Na maioria dos casos, você usa o zoom apenas para tornar o texto mais legível e ampliar junto as imagens faz apenas com que elas fiquem distorcidas e ocupem mais espaço. A solução é acessar o “about:config” e alterar a opção “browser.zoom.full” para “false”. Isso restaura o default do Firefox 2, de aumentar apenas o texto.
O Firefox trouxe uma nova barra de localização, a “Awesome Bar”, que utiliza um sistema de busca para completar os endereços digitados, cruzando as entradas do histórico com os bookmarks e outras informações para criar uma lista de sugestões de endereços. Como ela leva em conta suas escolhas anteriores, ela acaba se tornando bastante útil, “adivinhando” os endereços que quer acessar depois de digitar as primeiras letras.
O ponto de discórdia é que os resultados são mais imprevisíveis, o que faz com que muitos prefiram o sistema antigo (do Firefox 2), onde o navegador completa a barra usando apenas endereços que comecem com os caracteres digitados.
Para mudar para ele, acesse o “about:config“, localize a opção “browser.urlbar.maxRichResults” e mude o valor para “-1” (confirme também se a opção “browser.urlbar.autoFill” está com o valor “true”). Em seguida, localize a “browser.urlbar.matchOnlyTyped” e mude o valor para “false”:
IPV6: Embora o IPV6 ainda seja pouco usado, praticamente todas as distribuições o trazem ativado por padrão. Isso causa um pequeno atraso na resolução dos domínios, que acaba tornando a navegação mais lenta. A menos que você já esteja utilizando o IPV6 para acessar sites externos, você pode desativá-lo no Firefox para ganhar tempo. Para isso acesse o “about:config” e configure a opção “network.dns.disableIPv6” com o valor “true”.
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