Continuando, os links “Conectar-se a uma rede”, “Configurar uma nova conexão de rede” e “Solucionar problemas” abrem assistentes que permitem adicionar uma conexão ou solucionar problemas de conectividade. Para ter acesso à configuração clássica da rede, use o “Alterar as configurações do adaptador”:
Ele abre o menu com as conexões de rede, onde você pode definir os endereços manualmente, ativar e desativar protocolos, ativar o compartilhamento da conexão e as demais opções que veremos em detalhes no tópico seguinte. Dentro do “Conexões de Rede”, as opções praticamente não mudam em relação ao Windows XP com o SP2:
Uma novidade é que, ao configurar a interface via DHCP (“Obter um endereço IP automaticamente”), é ativada uma nova aba, que permite especificar uma configuração de rede alternativa, que é usada quando o sistema não consegue obter a configuração da rede via DHCP. O default do sistema nessa situação é usar um endereço aleatório dentro da faixa 169.254.x.x (usando o sistema APIPA), o que faz com que ele fique fora da rede. Especificando endereços alternativos (fora da faixa usada pelo DHCP) você garante que as máquinas continuem acessando a rede em caso de falha no DHCP:
Além do “Cliente para redes Microsoft”, o “Agendador de pacotes de serviço” (QoS), e o “Compartilhamento de arquivos/impressoras p/ redes Microsoft”, que já conhecemos, o Vista inclui também o “Protocolo TCP/IP versão 6” (IPV6), o “Driver de E/S do Mapeador de Descoberta de Topologia” e o “Respondente de Descoberta de Topologia de Camada”:
Com a inclusão do suporte a IPV6, o protocolo TCP/IP passou a se chamar “Protocolo TCP/IP Versão 4” e ambos ficam ativos por padrão. O IPV6 é a versão atualizada do protocolo TCP/IP, que utiliza endereços de 128 bits e visa resolver o atual problema de escassez dos endereços IP disponíveis.
As duas versões do TPC/IP podem perfeitamente trabalhar em conjunto, com a máquina usando simultaneamente um endereço IPV4 e um endereço IPV6 e o sistema utilizando um ou outro de acordo com os endereços de destino. Entretanto, considerando que os endereços IPV4 estão praticamente esgotados (já existem cada vez mais casos de faixas sendo vendidas) é apenas questão de tempo até que uma migração em massa para o IPV6 seja iniciada.
Enquanto você não decidir usá-lo em sua rede doméstica, nem precisar dele para acesso à web, você pode perfeitamente manter o IPV6 desativado, preservando apenas o IPV4. Isso melhora sutilmente a velocidade de acesso (o sistema precisa realizar um lookup a menos) e resulta em uma pequena redução no overhead do sistema, mas por outro lado pode fazer com que alguns serviços de rede deixem se funcionar. Um bom exemplo é o recurso de grupos domésticos do Windows 7, que é baseado no IPV6.
Concluindo, o “Driver de E/S do Mapeador de Descoberta de Topologia” e o “Respondente de Descoberta de Topologia de Camada” são responsáveis pela função de descoberta de dispositivos de rede, respectivamente localizando outros dispositivos e respondendo a requisições de outras máquinas da rede.
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