Otimizando a Memória Virtual no Windows 2000

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A memória virtual, ou Swap, é um recurso que permite que o sistema operacional, no caso o Windows, utilize o disco rígido caso a memória RAM do micro se esgote. Isto permite que os programas rodem, mesmo que você tenha pouca memória, mas ao mesmo tempo
faz com que o sistema fique lento, já que o disco rígido é muito mais lento que a memória RAM. Quanto mais memória virtual for utilizada, mais lento o sistema ficará.

O motivo de recomendar 64 MB de memória como mínimo e 128 MB ou mais como ideal é justamente esse; evitar que o Windows precise usar muita memória virtual para rodar os programas.

Mas, apesar dos pesares, ainda temos que conviver com a memória virtual, então que tal tornar essa convivência um pouco menos leeeenttaaa…. 🙂

A configuração da memória virtual dentro do Windows 2000 é um pouco diferente do que no Windows 95/98. Comece abrindo o painel de controle, ícone “sistema”, “avançado”, “opções de desempenho” e finalmente em “alterar”.

A primeira grande diferença é que não existe a opção de deixar o Windows gerenciar a memória virtual automaticamente, como existe no Windows 98. é preciso configurar valores mínimos e máximos para o arquivo de troca 🙁 Em compensação, existe a
possibilidade de criar vários arquivos de troca, um em cada disco rígido ou partição que você tiver instalado.

Na janela você verá as letras de todos os discos que tiver istalados no micro. Clicando sobre cada um você poderá configurar o tamanho mínimo e máximo do arquivo de troca para ele. O valor mínimo é o valor inicial, o quanto o Windows irá reservar cada vez
que você inicializar o micro. Conforme você for precisando de mais memória, o Windows irá aumentar o tamanho do arquivo, até atingir o valor máximo. Quando reiniciar o micro, o arquivo voltará a ter o valor mínimo.

Se você tiver apenas um disco rígido, o melhor é deixar um único arquivo na sua partição C. O motivo é que por ocupar o começo do disco, a partição C será mais rápida que as demais. Isso, a menos que você particione o HD utilizando o FDSIK do Windows
95/98, pois ele cria as partições apartir do final do disco, onde o acesso é bem mais lento. Neste caso, a partição D seria mais rápida que a C. A maioria dos particionadores, entre eles o Partition Magic e a maioria dos utilizados pelas distribuições do
Linux, permitem escolher entre criar a partição apartir do início ou do final do HD.

O valor mínimo deve ser algo entre 90 e 200 MB, dependendo do quanto você acha que vai usar, e o máximo pode ser algo próximo do que você tiver de espaço livre no disco. Se por exemplo você tiver 64 MB de memória RAM, e tiver 500 MB de espaço livre na
partição C, uma boa configuração seria 120 MB como mínimo e 300 MB como máximo.

Se você tiver apenas um HD, dividido em várias partições, evite espalhar o arquivo de troca pelas várias partições, isso só servirá para fragmentar o arquivo, e tornar o acesso mais lento. Prefira criar um único arquivo na partição mais rápida.

Se por outro lado você tiver mais de um disco rígido instalado, então chegamos na configuração ideal. Crie vários arquivos de troca, um em cada disco, isso permitirá que o Windows leia os dados apartir de todos os discos ao mesmo tempo, melhorando muito a
performance.

Deixe os arquivos maiores nos HDs mais rápidos.

Se por exemplo você tiver três HDS, um de 15 GB, um de 8.4 GB e outro de 2.6 GB e achar que precisa de 120 MB como mínimo, uma boa configuração seria 60 MB para o disco de 15 GB, 40 MB para o disco de 8.4 GB e 20 MB para o disco de 2.6 GB, já que
naturalmente o de 15 GB será bem mais rápido que o de 2.6 e um pouco mais rápido que o de 8.4 GB. Os valores máximos devem ser proporcionais aos valores mínimos.

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