Definição de Lock-in Software
Durante muito tempo os termos "software livre" e "software proprietário" foram os mais usados para descrever respectivamente os softwares disponibilizados sob a licença GNU ou outras licenças semelhantes e os softwares comercializados por grandes empresas como a Microsoft.
O termo "software proprietário" é usado em relação a softwares que não possuem seu código fonte disponÃvel e que por isso não podem ser examinados e alterados. Você recebe o binário e pode apenas usa-lo sem saber exatamente o que ele faz ou como funciona.
O termo "lock-in software" vai um passo adiante, descrevendo softwares que além de serem proprietários amarram sua infra estrutura, dificultando a posterior migração para outros produtos. Bons exemplos são:
- Office: o formato de arquivos é sujo e criptográfico, não é 100% suportando por outras suÃtes o que faz com que você tenha que passar um bom tempo convertendo macros e corrigindo formatação dos documentos ao mudar para um produto concorrente.
- Windows: Os programas desenvolvidos usando ferramentas como o Visual Studio não podem ser portadas para outros sistemas operacionais, precisam ser quase que totalmente reescritas para isso. Isso faz com que o cliente fique amarrado ao sistema, gastando grandes comas em licenças, mesmo que a única coisa que ele realmente utilize seja seu próprio software.
- .Net: Vai um passo além. A Microsoft pretende criar um sistema que cuide da autenticação, armazenagem dos arquivos, download e instalação de softwares, auditoria de licenças, etc. Via Web. Parece bastante prático, mas em compensação torna os clientes dependentes não apenas do software mas também do restante da infra-estrutura. Se os seus documentos ficam armazenados num servidor da Microsoft e não no seu próprio HD, significa que deixar de renovar a licença pode fazer com que perca o acesso a eles. Se forem dados sensÃveis para as operações da sua empresa você está fora do ramo.