Aspire One 522 com o Fusion chega ao mercado por apenas US$ 330

Aspire One 522 com o Fusion chega ao mercado por apenas US$ 330

Apesar dos tablets serem o assunto da moda no momento, os netbooks continuam vendendo em grande volume, pelo simples fato de que são mais baratos e, no geral, oferecem uma experiência de uso mais equilibrada, com teclado físico e uma construção mais familiar. Embora em teoria os tablets possam ser mais baratos (afinal, eles são baseados em SoCs ARM, usam telas menores e menos componentes) os fabricantes têm falhado em produzir tablets de baixo custo. Com exceção dos tablets chineses (que custam abaixo dos US$ 100, mas oferecem uma qualidade sofrível) a opção mais competitiva até o momento é ainda o iPad Wi-Fi de US$ 500, que carece de recursos básicos, como HDMI e USB. Até o momento, os concorrentes, como o Galaxy Tab estão custando mais caro do que isso, fazendo com que os fabricantes recorram ao já manjado recurso de vendê-los em parceria com as operadoras, que subsidiam parte do custo, mas empurram junto um plano de dados 3G com contrato de 12 ou 24 meses.

Tendo isso em mente, não é difícil entender a antecipação pelos netbooks com o Fusion, que oferecerão mais poder de fogo (especialmente em vídeo e 3D) que os atômicos atuais, com opção de telas maiores e um preço competitivo.

O primeiro a chegar ao mercado é o Acer Aspire 222, um netbook com tela de 10.1″, baseado no MD C-50 de 1.0 GHz. Fisicamente, ele é bastante similar ao Aspire One original, mas oferece várias cartas na manga a começar pelo preço: apenas US$ 330 nos EUA, mais barato que a maioria dos modelos baseados no Atom.

Ele vem com 1 GB de DDR3 (um único slot), HD mecânico de 250 GB, rede 802.11b/g/n com chipset Broadcom, HDMI, webcam de 1.3 MP, bateria de 6 células e pesa 1.3 KG. Os destaques ficam por conta da resolução de 1280×768 da tela, e da GPU Radeon HD 6250, que além do desempenho bem superior ao da surrada Intel 3150, com um desempenho 3D bastante superior e suporte à decodificação de vídeos 1080p, com direito à saída HDMI.

Apesar do baixo clock do processador, a arquitetura de execução fora de ordem do Bobcat é mais do suficiente para garantir um desempenho competitivo em relação aos Atom em aplicativos de escritório. Em resumo, o Atom oferece uma versão levemente modernizada da arquitetura de 32 bits com processamento em ordem do Pentium 1, enquanto o Bobcat é baseado em uma versão modernizada e de baixo consumo do Athlon 64, com suporte a instruções de 64 e outros recursos. Clock por clock, o Bobcat é muito mais rápido que o Atom, porém também tem um consumo elétrico mais alto, o que explica o baixo clock do MD C-50.

O grande destaque fica por conta da GPU, que é capaz de rodar até mesmo alguns jogos atuais, algo que impressiona em um aparelho tão pequeno. Vale lembrar que o grande motivo da existência do nVidia ION era oferecer uma GPU mais competitiva, algo que a AMD está oferecendo como item de série no Fusion. Segundo o review do techreport, o Aspire 222 é capaz de rodar o CoD 4 Modern Warfare a 800×600 com 40 FPS, ou manter 14 FPS ao rodá-lo na resolução nativa da tela.

Mesmo o Far Cry 2 roda com 15 FPS na resolução nativa da tela, com os detalhes reduzidos. Por US$ 330 é definitivamente um custo-benefício bem superior a qualquer coisa que a Intel tenha a oferecer no momento.

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