No último domingo (21) o Twitter completou 15 anos de idade. A rede social baseada em mensagens de até 280 caracteres surgiu no dia 21 de março de 2006, quando o seu fundador, Jack Dorsey, escreveu a primeira mensagem da plataforma: “just setting up my twttr” ou “configurando o meu twttr”, em tradução literal.
De lá pra cá muitas coisas mudaram. E o nome foi uma delas, como podemos perceber. Originalmente batizado de Twttr, o nome foi mudado para Twitter cerca de 6 meses depois do lançamento público, no dia 15 de julho de 2006.
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Outra mudança significativa foi o tamanho das mensagens. Por vários anos os usuários só podiam enviar mensagens de, no máximo, 140 caracteres. Em 2017 a rede social decidiu dobrar a quantidade de caracteres, chegando nos atuais 280 caracteres. No começo, os usuários estranharam e reclamaram, mas depois se acostumaram e hoje ninguém toca mais nesse assunto.
É inegável que apesar de não ser a rede social mais popular, ficando atrás de Instagram, Facebook, TikTok, dentre outras; o Twitter possui uma relevância absurda para a internet como conhecemos hoje. Atualmente, cerca de 190 milhões de pessoas postam tweets todos os dias. Além disso, o Twitter é muito usado no meio jornalístico, econômico e também político. Muito por conta de sua capacidade ímpar de veicular fatos praticamente em tempo real.
Polêmicas
O Twitter, ao longo desses 15 anos de existência, também protagonizou diversas polêmicas. A mais recente delas envolveu nada mais nada menos do que o então presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump.
Ele foi simplesmente banido da rede social de microblogs, onde se comunicava com frequência com mais de 88 milhões de seguidores. Na ocasião ele foi banido por incitação à violência, o que culminou na invasão do Congresso por simpatizantes do presidente que visavam impedir a posse de seu sucessor, Joe Biden. 5 pessoas foram mortas durante a tentativa de invasão. Sem falar na gigantesca repercussão negativa desse triste evento.
O banimento do presidente dos Estados Unidos foi elogiado e criticado por muitos. Os que elogiaram gostaram da posição do Twitter em calar alguém que estava prejudicando e até mesmo ameaçando todo o processo democrático. Quem criticou apontou para o fato de ter sido aberto um precedente, que pode se transformar em censura daqui há algum tempo. Os dois lados estão certos e essa é uma discussão bem delicada. A linha entre a moderação e a censura é muito, mas muito fina.
Primeiro tweet virou um NFT
O Twitter também está sendo um dos pioneiros no mercado de NFTs (Non-Fungible Tokens). NFT é uma tecnologia de tokens não fungíveis. Trocando em miúdos, são bens únicos, insubstituíveis e que têm sua autenticidade garantida por uma blockchain imutável. Bom, esse assunto fica para um outro post.
Pois bem, o fundador do Twitter, Jack Dorsey, colocou o primeiro tweet da plataforma à venda, em forma de NFT. Comprar o primeiro tweet significa comprar um certificado digital da mensagem, único por que foi assinado e verificado pelo seu criador. É quase como se fosse um autógrafo digital.
E no dia do aniversário de 15 anos do Twitter, uma pessoa fez um lance de US$ 2,5 milhões para comprar o primeiro tweet do Twitter. Isso equivale a mais ou menos R$ 13,7 milhões. Enfim, o Twitter ainda tem muito gás para queimar nessa internet.