O maior provedor de internet via satélite no Brasil é a Starlink

Dados recentes da Anatel revelam que a Starlink lidera o mercado de internet via satélite no Brasil, totalizando 200 mil clientes em maio de 2024. A Hughesnet ocupa a segunda posição com 179 mil clientes. Em apenas um mês, a Starlink teve um salto de 38 mil acessos, enquanto a Hughesnet viu uma leve queda, de 180 mil para 179 mil acessos.

Comparando anualmente, o crescimento da Starlink é ainda mais marcante, saltando de 57 mil acessos em 2023 para os atuais 200 mil. No mesmo intervalo, a Hughesnet caiu de 195 mil para 179 mil acessos. Essa dinâmica ressalta o avanço contínuo da Starlink e a retração dos concorrentes. Mas a pergunta que fica é: por quê?

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Em maio de 2024, a Starlink conquistou 42,5% do segmento de internet por satélite, enquanto a Hughesnet deteve 38,1%. No ano anterior, a participação era de 15,8% para a Starlink e 53,6% para a Hughesnet.

Esse salto pode ser atribuído à tecnologia superior da Starlink, operada pela SpaceX de Elon Musk, que utiliza uma extensa rede de satélites de órbita baixa, proporcionando maior largura de banda e latências abaixo de 40 ms. Abaixo você confere o ranking das empresas que fornecem internet via satélite no Brasil:

  • 01. Starlink – 200.320 acessos
  • 02. Hughesnet – 179.462 acessos
  • 03. ViaSat – 26.456 acessos
  • 04. Telebras – 20.784 acessos
  • 05. Claro – 19.572 acessos

No Brasil, os pacotes residenciais da Starlink começam em R$ 184 mensais, além do custo de aquisição do kit de antena e receptor, fixado em R$ 2.000.

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A banda larga via satélite é essencial para áreas remotas ou mal atendidas por outras tecnologias. Em maio de 2024, apenas 0,9% das conexões de banda larga no Brasil eram feitas por meio de satélites. Segundo a Anatel, a distribuição das tecnologias de banda larga fixa no país era:

  • Fibra óptica: 75,5%
  • Cabo coaxial: 17,4%
  • Rádio: 3,5%
  • Cabo metálico: 2,6%
  • Satélite: 0,9%

Com 471 mil acessos via satélite em maio, Minas Gerais lidera com 70 mil conexões, seguido por São Paulo com 51 mil e Pará com 40 mil.

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Cearense. 37 anos. Apaixonado por tecnologia desde que usou um computador pela primeira vez, em um hoje jurássico Windows 95. Além de tech, também curto filmes, séries e jogos.
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