iFood lança moto elétrica para entregadores no Brasil

Ontem (31), o iFood lançou a moto elétrica EVS Work iFood para os entregadores que trabalham na plataforma no Brasil.

O iFood, maior app de delivery do Brasil, produziu a moto elétrica em parceria com a  Voltz, montadora brasileira, sendo parte de uma linha de financiamento de motocicletas para os entregadores.

O preço do veículo é de R$ 9.999,90 na pré-venda e, de acordo com o iFood, é o resultado de um projeto que viabiliza uma solução sustentável e acessível.

A parceria entre o iFood e a Voltz pode aumentar a escala de produção e vendas da montadora da moto elétrica e também reduzir o impacto ambiental causado pela plataforma de delivery de comida.

“Esse é apenas o início de uma mudança efetiva no segmento de delivery. São mais de 200 mil entregadores ativos pela nossa plataforma, essa é uma oportunidade de ter acesso a uma moto elétrica com menor custo, mais econômica, gerando um impacto efetivo  na redução de emissão de carbono no meio ambiente”, destaca Claudia Storch, diretora de logística do iFood.

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Créditos: iFood

O Banco BV e a Ipiranga também foram parceiros do iFood no projeto, com o banco BV servindo como uma fonte de financiamento para que os entregadores possam adquirir as motos elétricas.

Além disso, o BV oferece um subsídio de R$ 2 mil para os 300 primeiros financiamentos das motos elétricas, que precisarão de aprovação de crédito do entregador.

“Nossa iniciativa tem como base pensar em vantagens para o entregador e ao meio ambiente. É de extrema importância que as empresas com propósitos comuns, promovam a sustentabilidade nos negócios e no ecossistema. Esse tipo de união, de fato, viabiliza as mudanças necessárias para uma sociedade melhor” ressalta André Borges, head de sustentabilidade do iFood.

Moto elétrica do iFood chega primeiro em São Paulo

Inicialmente, a moto elétrica do iFood chega para os entregadores de São Paulo e contará com 100 estações de bateria em postos da rede Ipiranga.

A moto elétrica do iFood irá funcionar com o sistema de troca de bateria que estarão nos postos da rede Ipiranga. De acordo com o iFood, isso irá otimizar o tempo e a “usabilidade do item em um sistema abrangente de recargas”.

A introdução da moto elétrica do iFood está sendo implementada em um projeto-piloto, com a primeira fase abrangendo os bairros paulistanos Lapa, República Consolação, Pinheiros, Jardins, Paulista, Aclimação, Paulista, Moema, Itaim Bibi, entre outros.

 

O entregador da plataforma não terá posse da bateria, usando-a como serviço (Battery as a Service) em redes de estações de troca rápida, que já contabilizam 33 em 19 postos na capital paulista.

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Créditos: iFood

Esse serviço de bateria, de acordo com o iFood, é uma opção aos entregadores para não se preocuparem com a recarga das motos. Desse modo, o iFood disponibilizará planos de assinatura que vão de R$ 129, para quem roda até 2 mil quilômetros. Por R$ 319 o entregador tem quilometragem e trocas ilimitadas.

Portanto, os entregadores do iFood fazem a troca de baterias descarregadas por outras carregadas de forma mais simples. No entanto, conforme afirma o iFood, a moto elétrica também possui um carregador de bateria que permite recarregá-la em qualquer tomada.

A autonomia da moto com duas baterias é de 100 até 180 quilômetros, garantindo  uma ampla circulação. Além disso, de acordo com o iFood os entregadores não precisam se preocupar com interrupções para recarga ao utilizarem os pontos de troca de bateria.

iFood visa reduzir impactos ambientais e economizar combustível 

A iniciativa do iFood com a moto elétrica busca incentivar o uso de veículos não poluentes nos deslocamentos das cidades no Brasil. A empresa afirma querer mostrar já ser uma realidade a realização de trajetos com veículos com pequeno impacto ambiental em centros urbanos.

iFood Moto Elétrica
Créditos: iFood

De acordo com o iFood, o objetivo da companhia é que suas operações sejam livres de emissão de carbono. Portanto, a moto reflete a busca por soluções para diminuir o impacto ambiental no serviço de delivery.

“Nossa meta é fazer com que 50% das entregas do iFood sejam realizadas por veículos que não utilizam combustíveis fósseis, até 2025. É um ganho para o entregador, para o meio ambiente e toda a sociedade”, afirma André Borges.

Leia também: ANAC autoriza iFood a fazer entregas com drones

Sobre o gasto com combustível, o iFood realizou testes da moto elétrica em São Paulo com 30 entregadores da plataforma. A empresa constatou que o uso de um veículo elétrico reduz bastante os custo das entregas.

“Por exemplo, um entregador que percorre 3.000 km por mês tem custo mensal em torno de R$610 de combustível (considerando o litro a R$7,10). Com a moto elétrica, esse custo vira um valor fixo, levando em conta o sistema de troca de bateria desenvolvido nesse projeto, gerando uma economia de mais de 60% para o entregador somente em combustível”.

Por fim, o iFood ainda ressalta que, considerando ainda a manutenção do veículo, o valor mensal de gastos com a moto cai, em média, 70%.

Fonte: iFood

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