Durante a divulgação dos resultados financeiros do Airbnb, Brian Chesky, CEO e cofundador da plataforma, afirmou que a inteligência artificial generativa ainda não está pronta para substituir o Google em buscas e recomendações. Para ele, a personalização e o ajuste fino são essenciais para que agentes de IA entreguem valor real no setor de turismo.
Airbnb mantém cautela com agentes de IA
Chesky comentou o tema após apresentar os números do segundo trimestre de 2025, quando o Airbnb registrou receita de US$ 3,1 bilhões e lucro por ação de US$ 1,03, superando os resultados do mesmo período no ano anterior. Mesmo diante do avanço de modelos como o recém-lançado GPT-5, o executivo defende que os agentes de IA ainda não oferecem o mesmo nível de precisão que ferramentas consolidadas, como o Google.
Por que Chesky não vê a IA como “o novo Google”
Segundo o CEO, não basta ter o melhor modelo de linguagem para garantir resultados de qualidade. Ele ressaltou que a eficácia depende de personalização e de interfaces adaptadas a cada aplicação. Sem esses ajustes, buscadores tradicionais seguem oferecendo respostas mais confiáveis e relevantes.
Atendimento ao cliente com IA — cenário atual
Hoje, a IA generativa do Airbnb é usada apenas no atendimento ao cliente nos Estados Unidos e em inglês. O recurso foi projetado para agilizar respostas e resolver dúvidas comuns de forma automática, mas ainda não cobre todo o público global.
Estratégia de IA do Airbnb para 2026
A meta é expandir a ferramenta para outros países e idiomas ao longo de 2025 e 2026, além de integrá-la ao processo de busca da plataforma. A expectativa é que, no futuro, agentes de IA consigam entender preferências do usuário e oferecer recomendações de hospedagem de forma mais precisa e personalizada, in2do além da simples geração de leads.
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