Imagens de distribuições Linux

Imagens de distribuições Linux

Esta página é um índice central para download das imagens ISO de diversas distribuições Linux, que você pode baixar gratuitamente, juntamente com links de tutoriais e artigos relacionados a elas. Adicione esta página aos bookmarks e volte sempre que precisar de alguma coisa. Estamos abertos 24 horas por dia, 7 dias por semana. 🙂

Se você não sabe que distro baixar, aí vai uma dica: se você é um usuário iniciante, e quer uma distribuição fácil, certamente preferirá o Ubuntu, o Mandriva, ou o OpenSUSE. Se o seu caso é instalar o Linux em um PC antigo ou de hardware bem modesto, experimente o Slackware ou o Puppy.

Caso você queira baixar uma distribuição e se depare com opções do tipo “i386″,”i586”, “x64”, “amd64”, não se desespere. As versões com o prefixo “i386”, “i586” ou “i686” são as versões tradicionais, para processadores de 32 bits (que você usará em 95% dos casos), enquanto as versões com o “x64” ou “amd64” são as versões compiladas para processadores de 64 bits. Elas devem ser usadas apenas quando você possui um PC com 4 GB ou mais de memória RAM (e um processador de 64 bits, naturalmente) e quer aproveitar toda a memória disponível.

Se você está chegando agora, leia o Guia Linux para iniciantes, ou ouça o BookCast sobre as distribuições Linux.

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Distribuições recomendadas

Debian Lenny (5.0)

Embora o Debian “puro” seja mais usado em servidores, ele também pode perfeitamente ser usado em desktops. Se você se sente confortável em usar o apt-get/aptitude e gosta da estrutura geral do sistema, mas está em busca de um sistema mais leve e personalizável, o Debian pode ser a melhor opção.

O Debian é a base para o Ubuntu e inúmeras outras distribuições. O próprio repositório “universe” do Ubuntu nada mais é do que um snapshot do repositório instável do Debian, com alguns patches e personalizações adicionais. Se somarmos o Ubuntu, Kubuntu e todos os descendentes diretos e indiretos, as distribuições da família Debian são usadas em mais de 70% dos desktops Linux.

O maior problema em utilizar o Debian diretamente, em vez de usar o Ubuntu ou outro derivado é que o sistema é bastante espartano, carecendo de muitas ferramentas de configuração automática. Em compensação, ele é bem mais leve que o Ubuntu, pois muitos pacotes são compilados com menos componentes e opções mais otimizadas, o que resulta em um desempenho geral sensivelmente superior, sobretudo nas máquinas mais modestas.

O Debian Lenny é composto por nada menos do que 5 DVDs (ou 31 CDs!), que totalizam 23.2 GB de download. Entretanto, como pode imaginar, estes DVDs todos incluem uma cópia completa dos repositórios oficiais, que é necessária apenas para quem realmente quer fazer uma instalação completa do sistema e não quer correr de precisar baixar pacotes adicionais.

Para situações normais, você pode escolher entre baixar apenas o primeiro CD ou o primeiro DVD. Os pacotes são organizados dentro das mídias com base na relevância, de maneira que a primeira mídia contém os pacotes mais usados e a segunda contém os seguintes, uma organização que vai até a última mídia, que contém os pacotes mais incomuns.

Além do instalador tradicional, outra opção é baixar um dos CDs do “Debian-Live”, uma série de live-CDs, contendo instalações com o KDE, Gnome, XFCE ou LXDE, que permitem que você grave e use o sistema diretamente, sem precisar instalar.

Matérias no site sobre o Lenny:

Download:

Se você tem uma conexão de banda larga, outra opção é baixar o NetInstall, uma imagem de 180 MB que inclui apenas os pacotes básicos do sistema e baixa o restante dos pacotes selecionados durante a instalação: http://cdimage.debian.org/debian-cd/5.0.0/i386/iso-cd/debian-500-i386-netinst.iso

Página oficial: http://www.debian.org/

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Mandriva Linux

O Mandriva Linux (que nasceu da fusão da MandrakeSoft e da Conectiva) é uma das distribuições Linux mais fáceis de usar, desenvolvida com foco no usuário doméstico. O Mandriva foi uma das primeiras distribuições a incluir um instalador gráfico e ferramentas de configuração fáceis de usar, ainda na época em que o Linux estava restrito ao público técnico.

Ele é distribuído em três versões. O Mandriva One é um live-CD, que pode ser também instalado no HD, de forma muito similar ao Ubuntu Desktop. O One é a versão mais fácil de usar, já incluindo plugins e outro componentes proprietários e por isso é também a mais usada. Como o espaço é restrito, devido à necessidade de colocar todo o sistema em um único CD, existem versões separadas do Mandriva One com o KDE e com o Gnome.

Em seguida, temos o Mandriva Free que corresponde à versão tradicional, onde você dá boot e faz a instalação através do DrakX, o instalador tradicional, usado desde os tempos do Mandrake. Além da tradicional versão em 3 CDs, está disponível também um DVD contendo todos os pacotes. A principal observação com relação ao Mandriva Free é que, como o nome sugere, ele inclui apenas pacotes livres, deixando de fora plugins e codecs, que podem ser adicionados manualmente após a instalação do sistema.

Temos ainda o Mandriva Powerpack, uma versão comercial que se diferencia do Mandriva Free por incluir alguns drivers e aplicativos proprietários (como os drivers para placas Atheros, drivers para placas da nVidia e da ATI, o Acrobat Reader, RealPlayer, alguns CODECS e outros componentes adicionais), que não fazem parte do Mandriva Free por não serem open-source. Na verdade, estes componentes podem ser instalados no Mandriva Free através de repositórios adicionais, o fato de não serem incluídos nas mídias de instalação são apenas uma forma que a Mandriva encontrou para estimular o uso da versão paga.

Matérias no site sobre o Madriva:

Download:

Página oficial: http://www.mandriva.com/pt-br

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OpenSUSE

Apesar de oferecer um bom conjunto de recursos, o SuSE sempre foi uma distribuição pouco usada no Brasil, devido ao fato de ser uma distribuição comercial, baseada na venda de caixinhas com as mídias de instalação e manuais impressos. Não existia nenhuma versão gratuita do sistema para download e não era permitido fazer cópias dos CDs (naturalmente, ninguém iria prendê-lo por distribuir CDs do SuSE, mas a prática não era encorajada).

Isso mudou a partir do final de 2003, quando a empresa foi adquirida pela Novell, que abriu o código fonte do Yast e passou a recrutar voluntários para o desenvolvimento do sistema, dando origem ao OpenSUSE, cuja primeira versão (o 10.0) foi lançado em outubro de 2005.

O principal destaque do OpenSUSE é a boa combinação de facilidade de uso e recursos. Em vez de remover recursos do sistema com o objetivo de reduzir o volume de escolhas e assim tornar o sistema mais simples de usar, os desenvolvedores optam por manter todos os recursos disponíveis e organizá-los através de opções do Yast e nos menus. Com isso, chegaram a uma distribuição com uma excelente apresentação visual e relativamente simples de usar, que ao mesmo tempo oferece um volume muito grande de opções avançadas.

Estão disponíveis duas versões live-CD, uma baseada no KDE e outra no Gnome e também uma versão em DVD, contendo todos os pacotes. Assim como no caso do Mandriva, as versões live-CD incluem uma imagem pré-instalada do sistema, onde você não tem a opção de personalizar a seleção de pacotes ao instalar no HD, enquanto a versão em DVD oferece um instalador tradicional, com um volume muito maior de opções de personalização. Para quem prefere fazer uma instalação via rede, está disponível também o “Internet Installation Boot Image”, um ISO de apenas 70 MB, que inclui apenas o instalador e alguns pacotes básicos e baixa todos os demais durante o processo de instalação.

Além das versões regulares, para processadores de 32 bits, estão disponíveis também versões para processadores de 64 bits e uma versão para PPC (os Macs antigos, baseados em processadores PowerPC).

Matérias no site sobre o OpenSUSE:

Download:

Página oficial: http://en.opensuse.org/

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Ubuntu

O Ubuntu não é a distribuição mais estável, nem a mais fácil de usar, mas a grande disponibilidade dos CDs de instalação e toda a estrutura de suporte criada em torno da distribuição acabaram fazendo com que ele se tornasse uma espécie de “default”, uma escolha segura que a maioria acaba testando antes de experimentar outra distribuições. Isso faz com que ele seja a distribuição com mais potencial para crescer além da base atual.

Ele é, sob diversos pontos de vista, o oposto exato do Slackware. No Slack, a principal dificuldade é entender como o sistema funciona, conseguir configurá-lo e instalar os aplicativos que quer usar. A estrutura do sistema é relativamente simples e você tem total liberdade para fuçar e brincar com o sistema (já que consertá-lo é quase tão fácil quanto quebrá-lo), mas, em compensação, quase tudo precisa ser feito manualmente.

O Ubuntu, por outro lado, segue uma lógica completamente diferente, tomando decisões por você sempre que possível, mostrando apenas as opções mais comuns e escondendo a complexidade do sistema. Isso faz com que o Ubuntu seja usado por um volume muito maior de usuários, uma vez que oferece respostas para dificuldades comuns, como instalar o sistema, configurar a rede wireless, acessar arquivos em uma câmera ou em um pendrive, e assim por diante.

As versões regulares do Ubuntu recebem atualizações e correções durante um período de 18 meses, de forma que você acaba sendo obrigado a atualizar o sistema a cada três versões. Como uma opção para quem quer mais estabilidade e a opção de manter o sistema por mais tempo, existem as versões LTS (long term support), que recebem atualizações por um período de 3 anos (5 anos no caso dos servidores). Elas são as versões recomendáveis para estações de trabalho e para uso em empresas.

Matérias no site sobre o Ubuntu:

Download:

Nota: Além da versão em CD, está disponível também uma versão em DVD (procure pelo link “DVD images containing additional languages” no final da página de download), que inclui todos os pacotes de internacionalização, evitando que você precise ter uma conexão disponível no final da instalação para baixá-los. Nem todos os mirrors disponibilizam a imagem do DVD (já que ela consome mais espaço e muito mais banda), por isso às vezes é preciso procurar um pouco até encontrar. Ele é recomendável se você precisa instalar o sistema em vários micros, ou se não tem uma conexão rápida disponível.

Página oficial: http://www.ubuntulinux.org

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Slackware Linux

À primeira vista, o Slackware parece ser um sistema extremamente complicado. Ele é uma das poucas distribuições Linux que ainda não possuem instalador gráfico e toda a configuração do sistema é feita manualmente, com a ajuda de alguns poucos scripts simples de configuração. Entretanto, o Slackware oferece um estrutura de arquivos de configuração e de pacotes muito mais simples que outras distribuições, o que o torna uma distribuição ideal para entender mais profundamente como o sistema funciona.

Se as distribuições fossem carros, o Slackware seria o Fusca. Ele não possui nenhum dos confortos encontrados em outros carros atuais, mas em compensação possui uma mecânica extremamente simples, o que também o torna fácil de modificar e de consertar. É justamente por isso que o Slackware possui tantos fans, apesar da idade avançada. Ele é complicado na superfície, porém simples e confiável no interior.

Ele é também uma distribuição interessante para uso em PCs com poucos recursos, já que usa configurações bastante otimizadas na compilação dos pacotes e mantém poucos serviços ativados por padrão. Ele é uma das poucas distribuições que ainda podem ser utilizadas sem grandes percalços em micros com apenas 128 MB de memória RAM.

Matérias no site sobre o Slackware:

Download:

Nota: Dentro de cada mirror temos os pacotes inicialmente divididos por versão. Para cada uma existem duas pastas, como em “Slackware-12.1” e “Slackware-12.1-iso”, sendo que a primeira contém os pacotes avulsos e a segunda contém as imagens dos CDs de instalação, que é o que estamos procurando. Em alguns dos mirrors, você encontrará também versões antigas, que podem ser úteis em micros antigos. A pasta “slackware-current” contém a versão de desenvolvimento do Slackware, onde você poderá encontrar as versões mais atualizadas dos pacotes, mas sem garantia de estabilidade. O Slackware é composto por nada menos do que 6 CDs, mas na verdade você precisa apenas dos três primeiros, já que os outros três contém o código fonte de todos os pacotes.

Página oficial: http://www.slackware.com/

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sidux

O sidux é um dos derivados mais bem sucedidos do Knoppix, desenvolvido pela sidux e.V., uma entidade sem fins lucrativos sediada na Alemanha.

O principal objetivo do sidux é oferecer uma versão “suportada” do Debian Sid para uso em desktops, adicionando scripts e ferramentas de configuração e solucionando bugs e problemas diversos relacionados ao uso dos pacotes instáveis, de maneira que o sistema possa ser usado e atualizado sem sustos. Entre os truques usados estão o reempacotamento ou o congelamento de pacotes problemáticos (uma versão corrigida do pacote é disponibilizada como uma solução temporária, ou a versão anterior continua sendo usada até que uma versão corrigida seja disponibilizada pela equipe do Debian) e o uso de versões alternativas de alguns pacotes.

Embora o sidux não seja exatamente uma boa escolha para iniciantes, ele é bastante popular entre os usuários mais técnicos, justamente por combinar o uso de pacotes muito atuais com uma boa estabilidade e flexibilidade. Como pode imaginar, a ênfase é (diferente do Knoppix) que você realmente instale o sistema no HD e o use como distribuição principal.

Matérias no site sobre o sidux:

Download:

Página oficial: http://sidux.com/

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Fedora

O Fedora é o sucessor do antigo Red Hat Desktop, descontinuado em 2003. Ele combina os esforços da Red Hat, com um grande número de voluntários e usuários fiéis. O Fedora é uma das distribuições mais utilizada em servidores, graças a inovações como o SeLinux, mas também possui um público fiel no Desktop.

O ambiente de trabalho do Fedora é bastante similar ao do Ubuntu, já que ambas as distribuições são baseadas no GNOME (e, normalmente, utilizam versões bastante próximas do ambiente) e utilizam o visual clássico, com duas barras. As versões recentes do Fedora também utilizam o NetworkManager para a configuração da rede e, além dele, você notará que o Fedora possui diversas outras ferramentas em comum com o Ubuntu, o que torna as duas distribuições ainda mais parecidas na superfície. Isso acontece por que a maioria destes utilitários, incluindo o próprio NetworkManager, foram originalmente desenvolvidos pelas equipes do Red Hat e do Fedora e, a partir daí, incorporados em outras distribuições que utilizam o GNOME, incluindo o próprio Ubuntu.

Uma das principais características do Fedora é o frenético ritmo das atualizações. O sistema não é apenas atualizado a cada seis meses, mas inclui sempre um conjunto formidavelmente atualizado de pacotes. Naturalmente, isso também tem seu preço, já que usar as versões mais recentes de cada software implica em ter acesso também a todos os novos bugs e problemas.

Em resumo, se você quer apenas um desktop estável, que possa utilizar por muito tempo, instalando somente correções de segurança e pequenas atualizações, o Ubuntu LTS, o Debian estável ou o CentOS seriam opções mais recomendáveis. Entretanto, se você gosta de fortes emoções, não tem medo de problemas e quer ter acesso a novas versões dos pacotes e novos recursos antes que eles estejam disponíveis em outras distribuições, então o Fedora é para você.

Matérias no site sobre o Fedora:

Download:

Página oficial: http://fedora.redhat.com

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LinuxMint

O LinuxMint é uma derivação do Ubuntu, que tem como objetivo ser um sistema mais “pronto para usar”, com codecs e plugins pré-instalados e um visual mais atraente. A versão principal é baseada no GNOME, seguindo o padrão ditado pelo Ubuntu, mas existem também versões alternativas, incluindo uma baseada no XFCE e outra com o KDE. Está disponível também uma versão “Universal” em DVD, que não inclui plugins e aplicativos proprietários, mas em compensação inclui os pacotes de tradução para diversas linguagens.

Embora em essência ele continue sendo uma instalação do Ubuntu, onde você pode aplicar todas as dicas que vimos até aqui, as modificações no visual fazem com que à primeira vista o sistema pareça bastante diferente. Um bom exemplo é o uso do SLAB (o menu iniciar modificado, introduzido pelo OpenSUSE) no lugar do iniciar padrão do GNOME, que é combinado com um tema visual bastante modificado em relação ao tema padrão do Ubuntu.

Esse conjunto de modificações faz com que o sistema seja mais agradável de usar do que uma instalação padrão do Ubuntu, o que explica a popularidade. O Linux Mint chegou a ocupar a segunda posição no rank de popularidade do DistroWatch, perdendo apenas para o próprio Ubuntu.

O Mint não inclui os pacotes de tradução para o português e nem apresenta a tela de seleção de linguagem no início do boot, inicializando em Inglês por default. Entretanto, ele herda todos os pacotes de tradução do Ubuntu e utiliza o mesmo instalador, o que permite que você simplesmente altere a linguagem na primeira tela da instalação. Assim como no caso do Ubuntu, o instalador tenta baixar os pacotes de tradução para o OpenOffice e outros aplicativos no final da instalação, desde que exista uma conexão disponível.

Caso você queira alterar a linguagem ao rodar a partir do próprio live-CD (sem precisar primeiro instalar), acesse o “Menu > Administration > Language Support” e marque o “Portuguese”, deixando que ele baixe e instale os pacotes usando o ramdisk. Para que a alteração entre em vigor, altere a linguagem padrão do sistema (ainda dentro do Language Support), faça logout (usando o “Menu > Logout > Switch User”) e, de volta à tela de login, clique no “Language > Portugueses (Brazilian)” para alterar a linguagem e finalmente ver o sistema em português. Uma observação é que, no LinuxMint o login padrão do sistema ao rodar a partir do live-CD é “mint” e não “ubuntu”. Basta se logar com ele, deixando a senha em branco.

Matérias no site sobre o Mint:

Download:

Página oficial: http://linuxmint.com/

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Big Linux

O Big Linux é outra distribuição baseada no Ubuntu, que se destaca por oferecer um ambiente pré-configurado para os usuários do Brasil, com um conjunto de scripts e ferramentas de configuração e um conjunto bem escolhido de softwares pré-instalados.

Ele começou como uma remasterização do Kurumin, utilizando os repositórios do Debian, mas a partir da versão 3 migrou para os repositórios do Ubuntu. A mudança permitiu também que os scripts e ferramentas já existentes fossem reforçadas por algumas das ferramentas do Ubuntu e as atualizações do sistema não ficassem vinculadas ao lento ciclo de desenvolvimento das versões estáveis do Debian.

A interface padrão em todas as versões do Big é uma versão bastante personalizada do KDE, incluindo opções para ativar efeitos visuais diversos e um conjunto bastante completo de aplicativos. Até a série 4.x, o Big Linux foi baseado no KDE 3.5, utilizando os pacotes do Debian e em seguida os pacotes do Ubuntu/Kubuntu (o Big Linux 4.2, por exemplo, é baseado nos repositórios do Ubuntu 8.04). A versão 5, por sua vez, marcou a migração para o KDE 4, seguindo a migração feita pela equipe do Kubuntu.

O principal diferencial do Big Linux é o painel de controle, que concentra um grande número de scripts e funções para instalar pacotes adicionais e solucionar problemas. Nas primeiras versões eles foram baseados nos scripts do Kurumin, mas desde então passaram a evoluir de maneira independente, acumulando novas funções em resposta ao feedback dos usuários. Ele é provavelmente a distribuição ainda ativa que mais se aproxima do modo de funcionamento do Kurumin 7, oferecendo um sistema automatizado e fácil de usar. Outro destaque é a comunidade reunida em torno do fórum.

Matérias no site sobre o Big:

Download:

Página oficial: http://biglinux.com.br/

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Arch Linux

O Arch Linux é uma distribuição voltada para usuários avançados, que é bastante personalizável e oferece um desempenho muito bom, com pacotes otimizados para processadores de 64 bits ou para processadores i686. Toda a configuração do sistema é feita diretamente nos arquivos de configuração, sem direito a scripts ou muito menos um painel de controle. Em troca, ele utiliza uma configuração bastante simplificada, com uma configuração legível e arquivos bem comentados. Embora o Arch seja similar ao Slackware em muitos aspectos, ele é uma distribuição independente, que utiliza um repositório próprio e possui diversas peculiaridades.

Em vez de utilizar um sistema de versões, como na maioria das outras distribuições, o Arch é baseado em um sistema “rolling release”, onde o sistema é atualizado continuamente e você obtém acesso às novas versões simplesmente mantendo o sistema atualizado através do gerenciador de pacotes. Os releases disponibilizados para download nada mais são do que snapshots do repositório, que passam por um período adicional de testes.

Embora seja bastante rápido e otimizado, o Arch não é um sistema para máquinas antigas, já que a opção pelo uso da arquitetura 686 deixa de fora máquinas antigas, com processadores Pentium, K6 ou Crusoe. Ele também não é uma distribuição indicada para quem não utiliza uma conexão rápida, já que todo o funcionamento do sistema é baseado em baixar longas listas de pacotes e atualizações. Além disso, ele também não é indicado se você não tem pelo menos um ou dois dias para instalar, configurar e entender o sistema, já que ele é um espécime muito peculiar, diferente de outras distribuições.

Em resumo, o Arch apresenta uma combinação de fatores que agradam a muitos usuários mais antigos (que sabem corrigir os pequenos problemas por contra própria) e também a alguns novos usuários, que gostam da possibilidade de entender melhor o sistema e aprender durante o processo contínuo de atualizações e solução de problemas. Por outro lado, são estes os mesmos fatores que fazem com que o Arch fique restrito a uma base de usuários relativamente pequena.

Matérias no site sobre o Arch:

Download:

Página oficial: http://www.archlinux.org

Comunidade no Brasil: http://www.archlinux-br.org

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Sabayon Linux

O Sabayon é uma distribuição para uso em desktops baseada no Gentoo. À primeira vista, a escolha parece bastante estranha, já que o Gentoo tem fama de ser extremamente complicado e demorado de instalar, mas o resultado final surpreende pelo apelo visual e pela facilidade de uso.

A ideia central em torno do Gentoo é o uso de pacotes com código-fonte, que são baixados e compilados localmente durante a instalação. A vantagem dessa abordagem é que você tem a possibilidade de otimizar os pacotes para a arquitetura do processador (entre outras opções), o que resulta em um pequeno ganho de desempenho em relação a outras distribuições, que são compiladas para processadores i486 ou i686.

Todo o processo é automatizado graças à ajuda do Portage, que é o gerenciador de pacotes oficial no Gentoo. Ele torna o processo bastante simples, não muito diferente da instalação de pacotes em qualquer outra distribuição. O grande problema é que a compilação local torna a instalação dos pacotes bastante demorada, com softwares muito grandes (como o OpenOffice ou o KDE) demorando uma tarde inteira para serem compilados, mesmo em uma máquina relativamente potente.

A resposta do Sabayon é adotar o uso de pacotes pré-compilados, que, assim como em outras distribuições, são gerados pela equipe de desenvolvimento e disponibilizados através de um repositório central, a partir do qual podem ser baixados e instalados diretamente. A opção de usar pacotes pré-compilados também existe no Gentoo, na forma do Stage 3, mas a equipe do Sabayon levou a ideia a um novo patamar, criando um sistema pré-configurado bastante prático de usar:

Matérias no site sobre o Sabayon:

Download:

Página oficial: http://www.sabayonlinux.org/

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Puppy Linux

O Puppy Linux é uma distribuição minimalista independente, que utiliza um sistema próprio de gerenciamento de pacotes, oferecendo um sistema bastante simples, onde você pode manipular diretamente os componentes e entender como as coisas funcionam.

Ele é também uma das distribuições Linux mais leves, o que o torna uma opção para uso em PCs antigos. O sistema é surpreendentemente compacto, incluindo um conjunto completo de softwares em uma imagem de apenas 95 MB.

As versões são tipicamente disponibilizadas em pares, uma com uma versão atual do kernel e outra com uma versão mais antiga, compilada de maneira mais conservadora, destinada a máquinas antigas, onde a versão principal eventualmente apresente problemas. No caso da versão 4.1.2, por exemplo, a versão principal é a puppy-4.1.2-k2.6.25.16-seamonkey.iso” e a versão conservadora é a “puppy-4.1.2retro-k2.6.21.7-seamonkey.iso”.

O “2.6.25.16” indica a versão do kernel usada, enquanto o “seamonkey” indica que as imagens incluem o Seamonkey (a versão original do Mozilla, que inclui o cliente de e-mails, o livro de endereços e o editor HTML), usado como navegador. Está disponível também o “puppy-unleashed”, um conjunto de pacotes e scripts que permitem gerar uma versão personalizada do Puppy, com os pacotes desejados.

Matérias no site sobre o Puppy:

Download:

Página oficial: http://puppylinux.com/

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Slax Linux

O Slax é uma mini-distribuição baseada no Slackware, que permite fuçar e testar e fuçar sem precisar instalar e passar pela etapa inicial de configuração. Embora seja um live-CD, o Slax pode ser facilmente personalizado, o que faz com que ele seja também uma boa opção de mini-distribuição de bolso.

Um dos grandes atrativos do Slax é ser um sistema bem simples e limpo, com poucos programas instalados por padrão. Ele é baseado nos pacotes da versão corrente do Slackware: o Slax 6.0.9, por exemplo, é baseado no Slackware 12.2 e utiliza o KDE 3.5.10 como ambiente default.

Como não poderia ser diferente em uma distribuição minimalista, o conjunto inicial de aplicativos do Slax é bastante espartano, centralizado em aplicativos do KDE. O método primário para instalar novos softwares é o “Slax Module Manager”, um gerenciador de módulos que permite incrementar o sistema com módulos adicionais.

Para ativar o suporte ao português, por exemplo, você precisa apenas instalar o módulo “KDE PT-BR”, disponível na categoria de internacionalização e alterar a linguagem dentro do Centro de Controle do KDE. Os módulos utilizam um sistema engenhoso, que permite que eles sejam usados para criar live-CDs personalizados. Cada módulo é uma imagem compactada em LZMA, que pode ser acessada diretamente pelo sistema, diferente de um pacote tradicional, cujos arquivos seriam descompactados e copiados para uma pasta específica.

Podemos dizer que o Slackware serve bem como uma distribuição para aprender, que deixa você configurar tudo manualmente e entender como o sistema funciona, enquanto o Slax se propõe a ser uma versão simplificada do sistema, mais prática de usar.

Matérias no site sobre o Slax:

Download:

Página oficial: http://www.slax.org/

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SliTaz Linux

O SliTaz é outra distribuição minimalista, mas desenvolvida com o objetivo de ser um sistema bem acabado, pronto para ser usado mesmo pelos usuários mais leigos. O SliTaz oferece um desktop completo, incluindo o Firefox e um punhado de aplicativos GTK, com direito a um conjunto bastante completo de ferramentas de configuração, tudo isso em uma imagem de apenas 29 MB, que roda com um bom desempenho em máquinas com 256 MB de RAM.

O gerenciador de janelas default (na versão 2.0) é o OpenBox, um gerenciador bastante competente, que lembra um pouco o XFCE, mas se destaca por ser incrivelmente leve e rápido. Durante o boot, ele exibe um conjunto de menus em texto, perguntando a linguagem, o layout do teclado e a resolução do vídeo. Um dos destaques é que ele oferece um excelente suporte ao português, incluindo traduções para os manuais disponíveis no site. Durante o boot, o sistema configura a rede via DHCP e detecta automaticamente a placa de som, oferecendo um desktop minimalista bastante funcional.

Uma vez que a conexão estiver ativa, você pode usar o gerenciador de pacotes para instalar outros aplicativos desejados. Use o “Recharge lists” e, em seguida, o “List” para ver a lista dos pacotes disponíveis. Para assistir vídeos, por exemplo, você instalaria o “mplayer” e o “mplayer-codecs”. O SliTaz utiliza um gerenciador de pacotes próprio, o “Tazpkg”, que é um gerenciador minimalista, escrito em shell script. Os pacotes utilizam um formato muito similar ao utilizado pelos pacotes do Slackware, mas incluem um arquivo de descrição (receipt), que adiciona um sistema simples de de verificação de dependências.

Embora não ofereça todos os recursos de uma distribuição “completa”, como o Ubuntu ou o Mandriva, o SliTaz oferece a vantagem de ser muito rápido e leve, podendo ser usado mesmo em micros com poucos recursos. A instalação de novos pacotes e a configuração básica do sistema é também bastante simples, graças aos utilitários incluídos.

Matérias no site sobre o SliTaz:

Download:

Página oficial: http://www.slitaz.org/pt/

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