Mark Zuckerberg, CEO da Meta, parece estar buscando reconstruir sua relação com Donald Trump. Depois de felicitar o ex-presidente pela reeleição e participar de eventos privados, como uma recepção em Mar-a-Lago, Zuckerberg doou US$ 1 milhão ao fundo inaugural que financiará a cerimônia de posse do presidente eleito.
A Meta confirmou a doação, mas ainda não divulgou comunicados oficiais sobre o assunto. Conforme relatado pelo The New York Times, doações a comitês inaugurais são comuns entre empresas e indivíduos que desejam fortalecer laços com a nova administração, já que não possuem limites de contribuição. Trump, por sua vez, teria prometido benefícios a doadores que ultrapassarem a marca de US$ 1 milhão.
Uma Relação Marcada por Conflitos
A relação entre Meta e Trump é marcada por altos e baixos. Após o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, a plataforma social baniu Trump de suas redes. Em contrapartida, o ex-presidente acusou Zuckerberg de conspirar contra sua candidatura na eleição de 2020 e chegou a declarar que o CEO da Meta deveria ser preso, rotulando a empresa como “inimiga do povo”.
Apesar das tensões, Zuckerberg parece empenhado em reaproximar-se. No último ano, o executivo manifestou publicamente seu desejo de estreitar os laços com Trump. Em ocasiões anteriores, chegou a elogiar o ex-presidente pela “coragem demonstrada” durante um ataque frustrado na Pensilvânia e, em alguns momentos, questionou políticas adotadas pela Meta no passado, sugerindo uma possível mudança de postura.
O jogo de xadrez
A movimentação de Zuckerberg não passa despercebida e levanta questionamentos sobre as intenções do CEO. A Meta, dona de gigantes como Facebook, Instagram e WhatsApp, enfrenta desafios regulatórios e pressões políticas em diversas frentes. Reconstruir pontes com uma nova administração favorável pode ser uma jogada estratégica para mitigar possíveis restrições futuras.
Por outro lado, a relação conturbada entre as duas partes sugere que o gesto também pode ser uma tentativa de neutralizar críticas e reforçar o papel da Meta como plataforma neutra no debate político.
Outro magnata importante que está se beneficiando diretamente da vitória de Trump é Elon Musk. O sul-africano viu sua fortuna aumentar exponencialmente, graças a alguns fatores, como a valorização da Tesla, e seu empenho em ser um braço direito do republicano em sua nova administração. Com direito ao investimento de cifras vultuosas. Musk alocou mais de US$ 100 milhões na campanha de Trump
Musk ocupará um cargo no governo. Ele foi nomeado diretor do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental,