A combinação de telas ultra-finas, SSDs e carcaças de alumínio é sem dúvida atrativa, mas ela fez com que o preço dos ultrabooks se mantivesse nas alturas em todos os aparelhos da primeira geração. Mesmo sem seguirem rigidamente esta receita (usando carcaças plásticas, HDs híbridos ou telas mais grossas), foram poucos os fabricantes que conseguiram lançar produtos no mercado com preço competitivo. Apesar das generosas margens de lucro da Apple, nenhum outro fabricante chegou a conseguir lançar um ultrabook com uma qualidade de construção similar com um preço mais baixo que o do Mac Air.
A boa notícia é que o barateamento dos componentes deve fazer com que os preços dos ultrabooks caiam para a casa dos US$ 600 a US$ 700, a faixa de preço que os analistas calculam que é necessária para que a plataforma deslanche, a partir de 2013.
Em outra notícia relacionada, o Digitimes prevê também que os modelos remanescentes da primeira geração de ultrabooks começarão a ser vendidos com descontos de 20 a 30% a partir de março, conforme os fabricantes passarem a introduzir novos modelos e começarem a se livrar os inventários anteriores. Considerando que muitos dos primeiros modelos de ultrabooks oferecem uma construção melhor que muitos dos atuais, comprar um por de US$ 750 a US$ 950 pode não ser um negócio tão ruim assim.
Para quem quer um ultraportátil e não acha viável gastar tanto em um ultrabook (afinal, US$ 1000 acabam virando quase R$ 4000 no Brasil devido ao transporte e impostos), vale à pena acompanhar os passos da AMD, que está também entrando no mercado, oferecendo a solução para um dos principais problemas dos fabricantes que estão desenvolvendo ultrabooks com processadores Intel, que é o elevado preço da plataforma (processador + chipset), que chega a devorar quase 50% do custo total de produção.
Não podemos nos esquecer também de opções de netbooks e sub-notebooks baseados na plataforma Brazos, que são baratos e podem servir como substitutos aos ultrabooks em muitas situações.