Pois é, a japonesa Sony não vem passando por uma maré muito calma. Após ter tido um desempenho abaixo do esperado no último trimestre fiscal, a companhia japonesa vem procurando maneiras de amenizar os prejuízos e se focar no que realmente dá mais lucro. Ontem (02), pegando a todo mundo de surpresa, a Sony anunciou que vendeu a sua divisão de MMOs, a Sony Online Entertainment (SOE), para a empresa de investimentos Columbus Nova. Dessa forma, a SOE agora passa a se chamar Daybreak Game Company.
A divisão SOE, como já dito, era responsável pelos MMOs da empresa, e até que lançou títulos que tiveram boa recepção do público, tais como Everquest, Planetside, DC Universe Online e o MMO com temática zumbi H1Z1, embora este último esteja com muitos bugs ainda. Com o fechamento do negócio, a SOE, quer dizer, a Daybreak Game se torna um estúdio independente. Isso significa que ele ficará livre para desenvolver para outras plataformas, além do Playstation, PC e dispositivos móveis.
John Smedley, presidente da Daybreak Game, meio que confirmou essa possibilidade em seu Twitter. Ele disse: “Mal posso esperar para fazer jogos de Xbox One“. Desta forma, acho que não é demais criar expectativas sobre títulos como Planetside 2 e Everquest na plataforma de jogos da Microsoft. Ele ainda disse, em comunicado oficial:
Na prática, o que muda para os usuários atuais? Nada. Smedley tratou de deixar claro que os jogos atuais não sofrerão nenhuma mudança, continuarão a ser comercializados da forma que são hoje e, o melhor, não serão abandonados. Os programadores continuarão o trabalho normalmente.
No momento, talvez eles adotem medidas para solucionar problemas de curto prazo, tais como os inúmeros bugs em H1Z1, que vários jogadores já reportaram desde janeiro. Mas, com o dinheiro que vai entrar da Columbus Nova, à médio prazo podemos esperar o lançamento de novos títulos online. Infelizmente, nenhuma das partes mencionou os valores envolvidos. Mas acredito que a venda de uma divisão como a SOE não tenha saído barato. Talvez dê para amortizar o fraco desempenho no último trimestre fiscal da Sony.
Fonte: Polygon
