O processador exclusivo da Apple, o M1, encontrou mais um inimigo para os sistemas que contam com sua alimentação: o Silver Sparrow.
A Apple revelou o chip M1 em novembro do ano passado, portanto, há apenas três meses, mas já conta com algumas ameaças consideráveis.
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Hoje (22), foi divulgado que mais um malware conseguiu acesso aos novos computadores com chips M1.
O Silver Sparrow, essa mais nova ameaça, que, de acordo com a empresa de cibersegurança Red Canary, infectou, aproximadamente, 30 mil dos novos computadores da Apple com o processador M1.
Segundo a companhia, os Macs infectados estão, primordialmente, nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França e Alemanha.
Essas máquinas vão desde o Mac Mini desktop até a última versão dos notebooks da Apple. Lembrando que os chips M1 alimentam as edições mais recentes do MacBook Air e do MacBook Pro.
Como o Silver Sparrow foi descoberto?
No início deste mês, dois engenheiros da Red Canary esbarraram com partes de um malware para o macOS que usava o LauchAgent para se estabelecer.
A empresa, cujo nome significa ‘Canário Vermelho’ em português, deu o nome dessa conjunto de atividades de Silver Sparrow (Pardal Prateado).
O Pardal Prateado, de acordo com o relatório da Red Canary, não apresentava os comportamentos normais de um adware convencional. Segundo eles, a novidade no software malicioso estava na forma como este utilizava o JavaScript, bem como o surgimento de um binário compilado para nova arquitetura do M1 da Apple.
No entanto, os analistas de segurança da Red Canary ainda não possuem provas de que o Silver Sparrow fez algo nocivo às máquinas infectadas.
No entanto, Tony Lambert, um analista da Red Canary, afirmou que o “alcance global, a relativamente alta taxa de infecção e a maturidade operacional indicam que o Silver Sparrow é uma ameaça razoavelmente séria.”