Selfie foi o modelo de autenticação mais utilizado no Brasil em 2022, aponta levantamento

Selfie foi o modelo de autenticação mais utilizado no Brasil em 2022, aponta levantamento

A assinatura eletrônica e digital de documentos já é uma realidade no Brasil. Seja para autenticar contratos, declarações ou qualquer outro documento, inclusive para abertura de contas, muitas empresas têm adotado esse modelo de serviço para levar uma experiência mais prazerosa, fluida e cômoda ao público. Além da comodidade, a segurança ofertada por esse serviço é outro diferencial.

De acordo com dados levantados pela D4Sign, maior plataforma de assinaturas eletrônicas e digital do Brasil, a autenticação por selfie foi a preferida dos usuários em 2022, sendo utilizada aproximadamente 1,4 milhão de vezes por empresas e pessoas que utilizam a plataforma. Essa forma de assinar um documento se caracteriza pela captura de uma selfie segurando um documento com foto, como o RG, por exemplo, que é validada por meio da tecnologia e consegue asseverar que a pessoa é real.

Rafael Figueiredo, CEO e cofundador da D4Sign, explica que a segurança é uma das principais preocupações dos usuários. “Com o avanço desse modelo de serviço, que traz uma experiência inovadora e personalizada ao público, a grande questão passou a ser a segurança. Naturalmente, muitos foram os investimentos realizados nesta direção de modo que, atualmente, esses recursos já são capazes de realizar todo o procedimento de forma segura”, afirma.

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“E a validação via selfie tornou-se uma das mais populares neste quesito por ser mais fácil, além de oferecer agilidade e acurácia. Entretanto, é importante destacar que outros modelos de autenticação também estão sendo bastante utilizados. No fim, o que as empresas querem é garantir segurança, agilidade e eficiência em seus processos”, prossegue.

Além da selfie, certificado digital (837.990) e WhatsApp (710.538) completam o pódio. A utilização das assinaturas eletrônicas em conjunto com um dispositivo de autenticação visa trazer maior segurança aos procedimentos, sendo, inclusive, aplicada por bancos e fintechs para aberturas de contas. O objetivo é assegurar a autenticidade de quem está assinando o documento.

“Em meio a tantas opções igualmente simples e fáceis à disposição, temos sempre uma preocupação maior de oferecer ao usuário o poder de escolha sobre qual ele prefere para autenticar os dados, assim como às empresas. Cada usuário, sejam as empresas ou pessoas comuns, têm suas próprias necessidades e preferências, e a oferta de diversas formas de validação de dados vai ao encontro da promoção de uma experiência mais produtiva a todos”, prossegue.

Para o CEO, os investimentos em tecnologia a fim de levar mais segurança e inovação ao público mostram-se corretos e devem seguir em franco crescimento. “As assinaturas eletrônicas já oferecem um conjunto robusto de eficiência e segurança, inclusive, com validade jurídica. Apesar disso, é fato que as autenticações seguirão recebendo investimentos, seja no desenvolvimento de novos modelos ou na atualização dos existentes para garantir recursos sempre atualizados e seguros ao público”, conclui.

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