O BGR publicou um review do Motorola Atrix, desta vez produzido epois de um dia inteiro com o aparelho em mãos, em vez de apenas impressões rápidas baseadas nos aparelhos em exposição na CES. Se você está pensando se deve ou não considerar a compra dele no futuro, ele é uma leitura recomendável.
Como smartphone, o Atrix é sem dúvidas o aparelho mais rápido do mercado, pelo menos até a chegada do LG Optimus 2X, que também é baseado no Tegra 2 e está para chegar às lojas. Mesmo rodando o Motoblur, ele é bastante rápido e a inclusão do SoC dual-core não comprometeu a duração da bateria. A câmera 5 MP também fica dentro da média, a maior resolução da tela (960×540) é um upgrade bem-vindo principalmente ao navegar na web e ele cumpre o que promete, exibindo vídeos 1080p sem sinais de cansaço.
A decepção fica por conta do Laptop Dock, que caiu da posição de acessório mais desejado para apenas mais uma facada nas costas com o anúncio de que custaria nada menos que US$ 500. A Motorola se vangloria que o Laptop Dock não incxlui nem processador nem memória, sendo pouco mais do que uma tela de LCD, teclado, touchpad, carcaça e bateria, onde todo o processamento é feito pelo telefone, mas este acabou servindo apenas como mais um motivo de descontentamento, já que a Motorola está cobrando bem mais caro que um netbook, por um acessório que custa menos da metade do preço de um para produzir. Segundo a análise, a qualidade de construção do dock sequer é das melhores, com críticas sobretudo ao touchpad.
O Desktop Dock por outro lado não recebeu queixas, salvo o comentário de que “usar um teclado e mouse USB não é muito divertido”. A Motorola está para lançar um par de teclado e mouse bluetooth para serem usados em conjunto com a base, mas eles serão outro par superfaturado de acessórios.