Segundo o anúário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em 2022, quase 1 milhão de celulares foram roubados ou furtados no Brasil. Foram computadas 992,2 mil ocorrências, aumento de 16,6% comparado a 2021, ano em que foram registrados 853 mil casos.
O montante total de ocorrências corresponde a uma média de 114 celulares roubados por hora, cerca de dois crimes por minuto. O estado brasileiro que lidera a lista no número absoluto de roubos e furtos é São Paulo. 346.518 mil ocorrências foram registradas no estado em 2022 (média diária de 950 registros). As primeiras posições são complementadas por Bahia, Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Proporcionalmente, considerando a população geral dos estados, Bahia e Rio de Janeiro representaram o maior crescimento ano a ano nesse tipo de crime, salto de 71% e 59%, respectivamente. A Bahia também aparece nas primeiras posições entre as cidades mais violentas do Brasil em 2022. Jequié na primeira colocação (88,8 assassinatos para cada grupo de 100 mil pessoas) e Santo Antônio de Jesus em segundo lugar (88,3 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes).
O anuário do FBSP revela também que em termos relativos, considerando o tamanho da população dos estados, Amazonas, Distrito Federal e São Paulo apresentaram as maiores taxas de roubo e furto de celulares. Amazonas e Distrito Federal registraram mais de 1 mil casos para cada 100 mil habitantes.
“O aparelho celular continua tendo um alto valor de hardware, mas a principal razão para os roubos é que o equipamento se transformou em porta de entrada para golpes e extorsão. Isso é uma tendência mundial”, avalia Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O estado que registrou o menor número de roubos e furtos por 100 mil habitantes em 2022 foi Santa Catarina, com 287,3 casos.
Maiores taxas por 100 mil habitantes:
- Amazonas – 1.015,1
- Distrito Federal – 1.008,3
- São Paulo – 780,1
- Espírito Santo – 669,9
- Piauí – 624,4
Menores taxas por 100 mil habitantes
- Paraíba – 115,8
- Rio Grande do Sul – 160,1
- Mato Grosso do Sul – 165,3
- Minas Gerais – 261,1
- Santa Catarina – 287,3
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