As primeiras unidades do iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max começaram a chegar nas mãos dos usuários. Com isso, nós começamos a ter os primeiros feedbacks de usuários e testes independentes feitos pela imprensa. E os primeiros relatos são meio… preocupantes (pelo menos para os early adopters).
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Chip A17 Pro estaria causando superaquecimento
Os primeiros testes e feedbacks a respeito das versões mais caras do iPhone 15 revelam um aquecimento atípico durante o funcionamento dos recentes smartphones da Apple. Este problema térmico afeta o desempenho do iPhone 15 Pro e consome mais rapidamente a bateria dos aparelhos. O principal responsável apontado seria o método de fabricação dos processadores, fornecidos pela TSMC.
Vadim Yuryev, do Max Tech, bem como o canal Tech Tablets, da Nova Zelândia, estão entre os que divulgaram seus benchmarks evidenciando o superaquecimento e a redução de performance.
O leaker Tech Revegnus, conhecido por suas previsões acertadas em tecnologia, publicou um tweet em março informando que a tecnologia N3B (litografia de 3 nm) da TSMC não estava atingindo a performance prevista no chip A17 Pro — o primeiro processador de 3 nm da Apple.
Redução de performance de 25%
O Tech Tablets compartilhou seus testes de benchmark do iPhone 15 Pro Max, demonstrando uma diminuição de performance de 25% após 2 minutos de atividade. Em 20 minutos de operação da GPU, a eficiência decaiu 34%. Como mencionado por um usuário no X/Twitter, após 20 minutos seu iPhone 15 Pro vira um iPhone 13 Pro.
https://twitter.com/TechTabletscom/status/1705357182529613829
Vadim Yuryev, do Max Tech, sugere uma razão possível para tal superaquecimento. Ele esclarece que a Apple autorizou que o iPhone 15 Pro e 15 Pro Max operassem com um pico de 14 W para “amplificar os resultados de benchmark”. Trata-se de uma potência superior aos modelos anteriores e ao Snapdragon 8 Gen 2, atualmente o SoC mais poderoso da Qualcomm.
O youtuber BullsLab, da Coreia, utilizou uma câmera térmica para aferir a temperatura do iPhone 15 Pro e do 15 Pro Max. Em ambos os dispositivos, o superaquecimento é percebido no canto superior esquerdo do display — no lado inverso ao conjunto de câmeras quando visualizado pela parte posterior.
Apple pode ter aprovado chips que seriam descartados
Outra razão para esses registros de superaquecimento e declínio de performance (throttling), conforme explica Tech Revegnus, seria a redução do critério de qualidade dos microchips pela TSMC. Isso possibilitou a aprovação de mais processadores para implementação.
É válido salientar que neste ponto a Apple também tem sua parcela de responsabilidade, pois teve que consentir com a utilização de microchips que seriam descartados. Caso você não saiba, nem todos os chips contidos em um wafer de silício são aptos para uso. Via de regra, quanto mais próximo da borda, menos eficiente é o chip.
Pode ser que a Apple tenha aprovado alguns chips “não tão bons assim”, caso contrário, poderia não conseguir dar conta da demanda pelos novos aparelhos.
O leaker assegura que a condição será otimizada no próximo ano. A TSMC produzirá os A18 Pro (provável nome do chip dos iPhones 16 Pro) com a tecnologia N3M, que emprega melhores métodos se comparado com a técnica N3B.
iPhone 15 no Brasil
A pré-venda do iPhone 15 no Brasil está programada para iniciar em 27 de setembro, e os dispositivos deverão estar disponíveis em lojas físicas dois dias depois. Os valores iniciam em R$ 7.299 e alcançam quase R$ 14.000 no modelo mais avançado, o iPhone 15 Pro Max com 1 TB de armazenamento.
E aí? Você tem dinheiro e coragem para comprar um iPhone 15 após esses primeiros testes?
Fontes: AndroidPolice e PhoneArena
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