Em maio a Opera lançou um preview do seu navegador com o motor do Chromium, do Google. O uso do WebKit/Blink significa o abandono do motor proprietário Presto, que equipava o Opera até então. Apesar da perda da “identidade técnica” e da frustração de muitos usuários, o novo Opera fica mais próximo dos navegadores atuais em termos de desempenho e compatibilidade com os padrões da web, já que a base de código do sistema de montagem das páginas é a mesma usada no Chrome.
O Opera 15 foi lançado para Windows e Mac (nada de Linux no anúncio). Ele não é tão diferente do preview lançado anteriormente, mas vem sem os maiores bugs encontrados até então, agora refinado e atualizado.
A Opera manteve o estilo visual esperado para seu navegador, mas algumas coisas mudaram radicalmente, como o recurso de Favoritos (que agora se chama Stash e ocupa um grande espaço visual na tela, com screenshots dos sites).
O Speed Dial pode usar pastas, facilitando a organização da tela inicial:
O modo “Turbo”, que usa servidores intermediários da Opera para comprimir as páginas, está presente com o nome “Off-Road”. A essência é a mesma: ele pode ser ativado ao usar conexões lentas ou com fortes limites de tráfego, como as conexões 3G. Se usado em conexões rápidas o efeito pode ser justamente o contrário: as páginas podem demorar mais para carregar, já que precisam passar pelos servidores intermediários que farão a compressão, aumentando a latência e assim o tempo de espera.
A barra de endereços e de busca é uma só, assim como em quase todos os navegadores atuais. O Opera 15 conta também com um novo gerenciador de downloads. Há ainda o recurso Discover, que permite descobrir novas páginas relacionadas ao temas de seu interesse.
Ele pode ser baixado para Windows e Mac em www.opera.com.