Está dando o que falar o novo documentário true crime “O que Jennifer fez?” que estreou na Netflix na quarta-feira passada (10). Além das discussões sobre o tema da produção, os aficionados por tecnologia e IA notaram um detalhe em meio as fotos de reprodução utilizadas para ilustrar o conteúdo: imagem gerada por IA.
Fotos manipuladas por IA
Em algumas imagens que ilustram Jennifer Pan, responsável por arquitetar o assassinato dos pais em 2010, podemos notar elementos que indicam que as imagens foram geradas por inteligência artificial – inteiramente, ou manipuladas em determinados pontos -, já que mãos e dedos aparecem deformados, assim como objetos sem definição, e até mesmo os traços faciais da mulher ficaram irreais.
Esses elementos que indicam a artificialidade em uma imagem são os indícios óbvios da atuação de uma IA generativa.
Além da questão do uso da IA, também é possível afirmar que os envolvidos no processo não tiveram tanto apreço ao refino da imagem, já que é possível obter um resultado bem mais fidedigno nessas áreas, que são os pontos mais fracos de fotos geradas por IA. Ferramentas como o Stable Diffusion, por meio de LORAs, ou inpanting, poderiam melhorar consideravelmente o resultado.
A imagens em questão, aparecem por volta dos 28 minutos do documentário, e foram utilizadas para ilustrar a personalidade da moça. “Uma menina alegre, feliz, confiante, muito genuína”.
Provavelmente, a produção não encontrou uma imagem real que casasse perfeitamente com a narrativa do roteiro e então gerou uma opção através de IA.
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