O co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, confirmou que a plataforma irá lançar um plano especial, mais barato, que terá a exibição de anúncios. A informação foi oficializada pelo executivo durante sua participação no Festival de Cannes, nesta quinta-feira (23).
Sarandos adiantou que a Netflix está em negociação com Alphabet, NBC Universal e Comcast, entre outras, para trazer anúncios ao serviço. O executivo não comentou sobre a data de lançamento e preço desse novo modelo de plano para a líder no streaming de vídeo sob demanda. De acordo com os rumores mais recentes, a Netflix deve lançar seu plano com anúncios até o fim deste ano.
Não haverá comerciais chegando à Netflix como você conhece agora. Estamos adicionando um nível para clientes que dizem ‘ei, quero pagar um preço mais baixo e estou disposto a assistir a anúncios'”, frisa Sarandos.
Recentemente, o vice-presidente de conteúdo da Netflix da América Latina, Francisco Ramo, acabou se enganando, e anunciou que o plano da Netflix com anúncio seria gratuito. A equipe de comunicação da Netflix desmentiu categoricamente a informação. O plano com anúncios será mais barato, mas não gratuito.
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Já existem algumas plataformas que adotam este modelo em determinadas regiões: Discovery+, Paramount+ e HBO Max. É importante destacar que a adoção do plano pode ser uma medida que comece de maneira mais restrita, apenas para algumas regiões, e com o tempo a expansão vai acontecendo.
A adoção de anúncios é uma medida que a Netflix lutou até quando foi possível. Além do próprio mercado ter mudado drasticamente, principalmente em termos de concorrência, a própria Netflix vem enfrentando uma fase complicada. A empresa registra perda massiva de clientes e redução no valor de mercado.
Além da confirmação do novo plano, a plataforma também colocou em curso um plano de demissão que atinge 316 funcionários ao redor do mundo, segundo o The Hollywood Reporter. Em maio a companhia já tinha dispensado 150 colaboradores.
A reportagem teve acesso ao relatório da empresa que detalha as baixas: 216 funcionários nos Estados Unidos e Canadá, 30 na Ásia, 53 na Europa/Oriente Médio/África, e outros 17 na América Latina.
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