Mark Zuckerberg anuncia que o seu assistente virtual inspirado no J.A.R.V.I.S foi concluído

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Em janeiro deste ano noticiamos que Mark Zuckerbeg, CEO do Facebook, estabeleceu como meta pessoal para 2016 a criação de um assistente virtual inspirado no famoso J.A.R.V.I.S, fiel escudeiro do Homem de Ferro. A meta foi cumprida! Zuckerberg revelou através da sua página no Facebook detalhes sobre essa IA que irá ajudar a família do empresário em diversas situações do dia a dia.

Zuckerberg diz que o principal desafio foi justamente o aprendizado da máquina para reconhecer padrões diferenciados como, por exemplo, os relacionados a uma simples execução de música. Pode ser muito complexo para a máquina distinguir entre tocar uma música específica, tocar algo relacionado ao seu artista preferido ou apenas uma playlist com as melhores faixas. Ao decorrer do desenvolvimento o J.A.R.V.I.S de Zuckerberg foi sendo aprimorado de acordo com um sistema de feddback positivo e negativo, que valoriza o aprendizado profundo da máquina, e que identifica padrões ao decorrer do processo. 

Após um tempo o sistema estava tão integrado e familizarizado com os hábios do CEO, que uma simples ordem como “toque uma música”, fazia com que a máquina tocasse as faixas mais adequadas para aquele momento. Caso a faixa escolhida pela máquina não seja adequada, Zuckerberg diz, “isso não é light, toque algo light”, e então a máquina faz uma nova tentativa e já colhe as informações para que em um pedido futuro esteja mais de acordo com o que o Tony Star deseja, ops, quero dizer Mark Zuckerberg!

O assistente também consegue adequar a reprodução da música de acordo com quem está no ambiente. Caso Mark e sua esposa, Priscila Chan estejam conversando na sala, por exemplo, o J.A.R.V.I.S irá tocar a música que ambos gostam. O assistente também é capaz de ligar e desligar as luzes de casa e reconhecer quem está na porta., graças a um sistema de reconhecimento facial.

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Um dos maiores desafios do desenvolvimento da IA foi a integração com os outros equipamentos da casa, Zuckerberg cita uma câmera Nest, um sistema de som Sonos, uma TV da Samsung e uma central de automação. Para que esses aparelhos pudessem “conversar” com o J.A.R.V.I.S foi necessário uma engenharia reversa das APIs para que eles pudessem aceitar comandos por celular ou PC.

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Em relação as linguagens de programação o J.A.R.V.I.S foi escrito em Python, Objective-C e PHP. Mark diz que dedicou 100 horas do seu tempo livre para o desenvolvimento desse assistente virtual.

Além de divulgar o J.A.R.V.I.S Mark fez uma reflexão interessante em relação a inteligência artificial. Na visão do executivo a inteligência artificial está ao mesmo tempo perto e longe. “A inteligência artificial está prestes a realizar coisas mais poderosas do que as pessoas estão imaginando, como conduzir automóveis, curar enfermidades, descobrir planetas e entender os meios de comunicação. Cada uma dessas tarefas terá um grande impacto no mundo, porém ainda estamos na fase de determinar o que é realmente a tecnologia”, conclui Zuckerberg.

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Editor-chefe no Hardware.com.br. Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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