Segundo levantamento da Kasperksy Lab o volume de detecções de malware para dispositivos móveis triplicou no primeiro trimestre de 2017. Saltando de 61.832 detecções no primeiro trimestre de 2016, para 218.625 em 2017. 86% correspondem a família do ransomware Cangur, que configura e restabelece o PIN do dispositivo (código de acesso) fornecendo direitos administrativos permitindo que os cibercriminosos aproveitem esses direitos para instalar seu módulo na pasta do sistema, tornando quase impossível a remoção.
“O panorama de ameaças móveis para ransomware ficou longe de ser calmo no primeiro trimestre. O ransomware que visa dispositivos móveis subiu, e novas famílias, assim como modificações continuam a proliferar. As pessoas precisam ter em mente que os atacantes podem – e cada vez mais – tentarão bloquear o acesso a seus dados não apenas em um PC, mas também em seu dispositivo móvel”, observa Roman Unuchek, analista sênior de malware da Kaspersky Lab.
O Estados Unidos foi o país mais afetado por ransomware no primeiro trimestre de 2017, seguido por Uzbequistão e Canadá. O Brasil já aparece na lista dos 10 países mais afetados.