Jogos de videogame e a pirataria possuem uma relação quase intrínseca. Tanto é que mesmo atualmente, com travas e bloqueios poderosos, casos de pirataria no mundo dos games ainda são comuns.
Um caso que ainda está fresco na memória dos gamers envolveu o fim do emulador Yuzu, do Nintendo Switch. Além de ter que encerrar a plataforma, o criador ainda deverá pagar uma indenização de US$ 2,4 milhões à Big N.
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Pois bem, mas parece que quanto mais se luta contra a pirataria, mais ela prolifera. Um grupo de brasileiros lançou uma plataforma com jogos de “fontes alternativas”, que oferece várias opções e até mesmo conquistas.
Como funciona a “Steam pirata”
O projeto se chama “Launcher Ecológica Verde” e foi anunciado no último domingo (3). O perfil do projeto no X/Twitter tem mais de 100 mil seguidores e vive de doações dos usuários. E como os jogos são baixados? O programa direciona as pessoas para baixar jogos via torrent.
Além disso, os criadores do projeto testam os jogos para garantir que estão livres de vírus e até oferecem suporte técnico voluntário. O fundador do projeto, em conversa com a Voxel, portal de notícias dono de sites como o Tecmundo, disse que a falta de dinheiro para comprar jogos novos motivou a criação da plataforma. Não é para menos, os jogos estão cada vez mais caros.
Um dado curioso é que no início a plataforma chamava-se Steam Verde, mas agora é “Ecológica Verde”. O fundador afirma que querem tornar o lazer mais acessível. Ele também diz que todo dinheiro arrecadado é reinvestido no projeto e parte vai para caridade.
A eterna discussão sobre a pirataria
Com as notícias envolvendo o fim do emulador Yuzu, o criador da “Steam da pirataria” teme ações da Nintendo e toma alguns cuidados para não cair no radar da Big N, como esconder nomes e logos dos jogos dela.
Essa iniciativa aquece o debate sobre pirataria. O fundador vê isso como uma maneira de preservar jogos que muitas vezes não estão à venda. Sobre o launcher, ele diz que consome pouco recurso, “um pouco mais que o Gerenciador de Tarefas” do Windows.
Fonte: Tecmundo
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