A Inteligência Artificial (IA) vem sendo o assunto em destaque em diversas áreas da tecnologia, e por isso o foco em suas ferramentas vem crescendo ao longo dos meses. Isso gera uma evolução rápida, com soluções inteligentes cada vez mais avançadas, principalmente no segmento generativos.
Dessa forma, o que antes parecia ficção científica agora se tornou realidade, e um exemplo vivo disso são os vídeos hiper-realistas que estão circulando nas redes sociais, deixando muitos se perguntando até onde essa tecnologia pode chegar. Recentemente um vídeo feito por IA chamou bastante a atenção da internet. Saiba mais!
O vídeo gerado por IA que desconcertou a internet
Recentemente, a OpenAI apresentou Sora, uma ferramenta poderosa capaz de gerar fragmentos de vídeo hiper-realistas usando IA. Em pouco tempo, outras tecnologias como Kling e Dream Machine seguiram o mesmo caminho, demonstrando o potencial da IA na criação de conteúdo visual de alta qualidade.
Essas ferramentas não apenas impressionam pela qualidade dos vídeos produzidos, mas também trazem algumas questões importantes sobre os limites éticos e as possíveis implicações do uso dessa tecnologia.
Um exemplo recente que ilustra o impacto dessas novas ferramentas é um vídeo de uma mulher dando uma entrevista. No vídeo, ela segura um microfone e usa um crachá de identificação do Google, enquanto fala de forma natural e faz gestos que não despertam suspeitas.
Let's bring in some motion, shall we? pic.twitter.com/17UlboTFLI
— Nicolas Neubert (@iamneubert) August 9, 2024
O que surpreendeu a todos é que essa mulher não é real, ela foi criada inteiramente por IA. Este vídeo, que enganou milhares de pessoas nas redes sociais, destaca como a IA está se tornando cada vez mais convincente na criação de seres humanos digitais.
O vídeo foi criado usando uma combinação de tecnologias, incluindo o modelo de geração de imagem Flux e a ferramenta de geração de vídeo Lora+ Gen-3 Alpha. Esses sistemas transformam uma simples imagem em um fragmento de vídeo realista, demonstrando o poder da IA em criar conteúdo visual que pode facilmente enganar o espectador médio.
A reação das redes sociais e preocupações com o que é real
A reação ao vídeo foi imediata e polarizadora. Nicolas Neubert, o diretor criativo responsável pela publicação do vídeo, busca “redefinir a narrativa cinematográfica por meio da IA”. E ele conseguiu: o vídeo, com apenas 10 segundos de duração, rapidamente se tornou viral, levantando discussões sobre a confiabilidade do que vemos online.
Muitos usuários expressaram preocupação, afirmando que “já não podemos acreditar em nada do que vemos”. Outros se dedicaram a encontrar os pequenos defeitos no vídeo que revelavam sua origem artificial, como os movimentos da boca, gestos faciais e o movimento dos olhos e braços.
Além de surpreender, essa nova geração de vídeos gerados por IA também acabam levantando questões alarmantes sobre a autenticidade na era digital. Um usuário no X (antigo Twitter) resumiu bem a preocupação: “Estamos a um passo de que os deepfakes sejam tão realistas que será muito difícil diferenciá-los da realidade.”
Esse comentário mostra o medo de que vídeos criados por IA possam ser usados para fins maliciosos, como incriminar alguém falsamente, manipular a opinião pública através de propaganda política, ou até mesmo criar relacionamentos fictícios com parceiros gerados por IA.
O progresso da IA na criação de vídeos realistas tem sido rápido. Em pouco mais de um ano, a tecnologia avançou de formas inimagináveis, com exemplos que vão desde o infame vídeo de Will Smith comendo macarrão até vídeos como o da mulher fictícia do Google.
Fonte: genbeta
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