Desde 2018 a Intel vem apostando em SSDs com chips de memória 3D NAND QLC, isto é, ele é capaz de armazenar 4 bits de memória por célula, o que resulta em um custo menor de produção – quando comparado aos outros SSDs NVMe baseados em TLC (2 bits por célula) ou MLC (3 bits por célula). A primeira linha da Intel com essa característica foi o 660p, que pode ser encontrado no mercado brasileiro.
O principal fator para essa troca geracional dos chips flash NAND é o custo x benefício, uma forma de baratear o preço final da unidade. Passado 2 anos da entrada da gigante de Santa Clara nesse segmento foi alcançada a marca de 10 milhões de SSDs QLC produzidos. “A demanda pelo nosso SSD 660p, que possui uma excelente relação custo-benefício, tem sido muito forte e o mesmo vale para a Intel Optane Memory H10″, disse Dave Lundell , diretor de Planejamento Estratégico de SSD para Cliente e Marketing de Produto da Intel.
Além do 660p, a Intel também oferece chips de memória QLC na linha 665p e também no Intel Optane Memory H10. Os chips QLC da Intel armazenam quatro bits por célula e é baseada numa constituição de 64 e 96 camadas. Pelo lado positivo, há unidades mais bararas, pelo lado negativo, os SSDs QLC apresentam uma durabilidade menor que as gerações anteriores, como MLC e TLC.
Como essa solução armazena mais bits por céula acaba resultando em uma redução da vida útil da unidade. Como estamos falando de chips NAND a adição de mais bits por célula reduz a quantidade de vezes que ela pode ser reescrita. No entanto, há recursos como o mecanismo de correção de erro ou de redução de desgaste dão uma boa ajuda na questão do tempo de vida útil do SSD.
Este ano a Intel planeja dominar a produção de chips NAND QLC 3D de 144 camadas e no futuro planeja mudar para o lançamento da memória flash com cinco bits de informação por célula (Penta Level Cell, PLC)