A Intel está reforçando sua posição no segmento de inteligência artificial com a aquisição da startup israelense Habana Labs. A gigante de Santa Clara já havia realizado outros movimentos em relação a aquisição de startups desse segmento, Nervana System e Movidius em 2016.
Para a aquisição da Habana Labs a Intel desembolsou US$ 2 bilhões. No início de julho deste ano, a Habana anunciou um novo processador de treinamento de IA chamado Gaudi, alegando que poderia lidar com IA quatro vezes mais rápido que os sistemas que usam GPUs. A Habana Labs foi fundada em 2016 e e é especializada no desenvolvimento de processadores para inteligência artificial e treinamento de redes neurais.
Com esta nova aquisição, a Intel quer desenvolver seu potencial no campo de inteligência artificial. Hoje, a Nvidia Corporation governa a bola nessa área – com 97,4% da participação de mercado da GPU para acelerar as tarefas de IA na nuvem, a participação da Intel é de apenas 0,6%. De acordo com as estimativas da companhia, até 2024 esse mercado movimentará mais de US$ 24 bilhões.
A Habana aumentará nossas propostas de data center para a família de processadores de treinamento de IA de alto desempenho e um ambiente de programação padrão para lidar com a carga de trabalho das tarefas de IA, cada vez mais em desenvolvimento “, declarou vice-presidente executivo da Intel, Navin Shenoy.
Por enquanto, espera-se que a Intel deixe o Habana operar como uma unidade independente, mantendo toda a equipe de gerenciamento atual com as principais operações ainda em andamento em Israel. O presidente da Habana, Avigdor Willenz, ficará como consultor.