Após 4 gerações (incluindo os Coffe Lake que serão oficialmente lançados no dia 21 de agosto), a Intel confirmou que a família de chips Ice Lake, que marca a 9ª geração Intel Core, será baseada na litografia de 10nm.
Esse processo demorado está relacionado com a estratégia da Intel, que enfatiza um melhor aproveitamento da litografia, ao longo do tempo vai sendo aprimorada e melhorando. Os 14nm já foram utilizados nas gerações Broadwell, Skylake, Kaby Lake e também será utilizado na 8ª geração Intel Core, Coffee Lake, que promete entregar 30% mais performance que a geração atual.
O Ice Lake será a forma de “estabilizar” o processo de fabricação em 10nm, já que em 2017 a Intel ainda deve apresentar o primeiro chip em 10nm, Cannonlake, que coexistirá com os Coffe Lake, baseado em 14nm. S
eguindo o ‘ritual” que a companhia chama de “Processo-Arquitetura-Otimização” substituta do tick-tock, os 10nm do Ice Lake devem ser chamado de 10nm+, uma forma da Intel descrever que essa é uma versão aprimorada em relação aos 10nm do Cannonlake.
Embora o Ice Lake não seja o primeiro chip de 10nm, da Intel, essa família deve ser a primeira a trazer essa tecnologia para um chip de desktop da gigante de Santa Clara, já que o Cannonlake, deve ser reservado apenas para dispositivos móveis. A estreia da geração Ice Lake deve acontecer apenas em 2018.
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Além dos 10nm, a Intel já está olhando mais a frente e se preparando para novas transições. Em fevereiro foi anunciado o investimento de US$ 7 bilhões na Fab42, fábrica que começou a ser construída em 2011, e que será finalizada nos próximos 3 ou 4 anos. Essa sérá a fábrica que a Intel utilizará para a construção de processadores baseados em 7nm, que devem ser lançados em 2021.