Recentemente, um caso inusitado chamou a atenção nas redes sociais: um jovem influenciador de São Paulo, conhecido como Vinícius Carvalho, decidiu comprar um carro-forte em um leilão e, em um ato ousado, começou a utilizá-lo como veículo de transporte por aplicativo, especificamente no Uber. A situação gerou questionamentos sobre a legalidade de tal ação.
Vinícius, que comanda o perfil O Carro Chefe no Instagram, onde acumula mais de 300 mil seguidores, compartilhou sua experiência com o carro-forte em suas redes sociais. A cena de um carro blindado, normalmente associado ao transporte de valores, circulando pelas ruas como um Uber gerou uma onda de curiosidade e viralizou rapidamente.
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No entanto, por trás da novidade, há implicações legais que precisam ser consideradas. O influenciador, ciente de que sua ação poderia ser problemática, chegou a comentar em tom de brincadeira que teria “uma grande dor de cabeça” por usar o veículo dessa forma. E, de fato, a legislação brasileira estabelece regras bastante rígidas quanto ao uso de carros-fortes.
Segundo a legislação, a aquisição de um carro-forte é restrita a empresas e instituições que possuem autorização da Polícia Federal e que necessitam do veículo para realizar atividades específicas de transporte de numerário e bens de valor. O carro-forte é um produto controlado pelo Exército Brasileiro, o que significa que ele deve ter um Certificado de Registro (CR) e seguir normas específicas. Apenas órgãos como o Ministério da Defesa e o Exército têm autoridade sobre esse tipo de veículo, o que torna a posse por civis ilegal.
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O jovem influenciador se viu em uma situação delicada quando foi abordado pela polícia durante uma de suas saídas com o carro-forte. Embora não tenha sido confirmado se o veículo foi apreendido, a abordagem serviu como um alerta sobre as possíveis consequências de sua escolha. A utilização de um carro-forte como veículo de transporte por aplicativo claramente fere as normas estabelecidas, levantando questões sobre a segurança e a legalidade do ato.
