IDC revela que as vendas de PCs no Brasil em 2016 registraram o pior resultado em 13 anos

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Mais uma derrota para o mercado de PCs, mais precisamente o brasileiro, foi relatado pela empresa de consultoria IDC.O mercado apresentou queda de 31,7% em 2016, simplesmente o pior resultado des vendas de PCs no Brasil nos últimos 13 anos. Ao total, contando desktops e notebooks, foram vendidos 4,5 milhões de computadores. Em 2015 o número de unidades vendidas foi de 6,6 milhões.

“A venda de computadores em 2016 ficou dentro das nossas expectativas. Além da crise econômica que impactou o mercado, no ano passado houve mais interesse por smartphones, tablets e até por aparelhos televisores inteligentes, que oferecem a possibilidade de assistir a filmes e consumir entretenimento, em geral. Ou seja, o computador, que até 2012 era praticamente o único dispositivo a oferecer acesso a internet, ano a ano vem perdendo espaço para outros dispositivos”, diz Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil.

Dos 4,5 milhões de unidades vendidas, 2,8 milhões foram notebooks, e 1,7 milhão de desktops. 3 milhões foram vendidos para o mercado doméstico, enquanto 1,5 milhão para o setor corporativo. Além da queda no número de unidades vendidas, a IDC destaca que a receita também caiu, já que o ticket médio dos PCs diminuiu entre 2015 e 2016: R$ 2.413 em 2016 e R$ 2.326 em 2015. “A alta nos preços deve-se a fatores como a alta do dólar e a chegada ao mercado de equipamentos mais robustos. Antes os fabricantes ‘brigavam’ para oferecer o menor preço, e hoje lutam por rentabilidade. O resultado é um mercado mais saudável e com equipamentos de melhor qualidade”.

Expectativa para 2017

A previsão é que em 2017 o mercado fique estável, e que o número de unidades vendidas fique na casa dos 4,5 milhões. “Mesmo que a economia melhore, não devemos ter um incremento nas vendas este ano. O mercado de computadores é maduro e a vida útil das máquinas tem passado dos seis anos, já que a qualidade é melhor e o uso tem sido dividido com outros dispositivos. Para se destacar no mercado, os fabricantes precisam inovar e oferecer produtos com preços acessíveis”, finaliza Hagge.

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Editor-chefe no Hardware.com.br. Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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