O Governador da Califórnia, Gavin Newsom, tomou uma posição firme contra o uso de smartphones nas escolas, prometendo acabar com o uso dos aparelhos nesses espaços.
A ideia é que os smartphones sejam extremamente nocivos e que impeçam a concentração dos mais jovens no ambiente de estudo e o Governador pretende começar a implantar essas mudanças em agosto.
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A ideia não é totalmente nova, uma vez que outros estados dos EUA também já começaram a implementar regras e normas para limitar o uso de smartphones nas escolas. Na California essa decisão é ainda mais significativa, uma vez que é o estado mais populoso dos Estados Unidos e sede do Vale do Silício, um dos epicentros da tecnologia mundial.
“Estou ansioso para trabalhar com a Legislatura para restringir o uso de smartphones durante o dia escolar. Quando crianças e adolescentes estão na escola, eles devem se concentrar em seus estudos — não em suas telas”, afirmou Newsom em um comunicado recente. O governador pretende colaborar com a legislatura da Califórnia para aprovar restrições até agosto, conforme relatado pela Politico.
A decisão de Newsom é parte de um movimento crescente em todo o país para proteger jovens dos potenciais danos causados por smartphones e redes sociais, como cyberbullying e problemas de imagem corporal. Além disso, ainda existem as preocupações crescentes sobre alunos distraídos pelo uso de seus telefones durante as aulas.
Gavin Newson não é novo nessa luta
O movimento também não é novo por parte do político. Ainda em 2019, Newsom já havia assinado uma legislação que autorizava os distritos escolares a limitar ou proibir completamente o uso de smartphones pelos alunos enquanto estivessem na escola. Agora, ele pretende ir ainda mais longe com uma nova legislação que estabeleceria limites estaduais.
Em 2022, o governador assinou uma lei que obriga as empresas de redes sociais a aumentar as proteções para usuários menores de idade, incluindo a limitação da quantidade de dados coletados e vendidos sobre jovens.
Newsom chegou a escrever uma carta, instando a indústria tecnológica a desistir de um processo que contestava essa legislação. “É hora de a indústria tecnológica parar de atrapalhar proteções importantes para nossas crianças e adolescentes e começar a trabalhar conosco para manter nossas crianças seguras”.
Enquanto o Congresso enfrenta um impasse, estados e distritos escolares têm tomado suas próprias medidas. A Flórida e a Indiana, por exemplo, já contam com leis que restringem o uso de smartphones. Mais recentemente, o conselho do Distrito Escolar Unificado de Los Angeles votou para elaborar políticas que proíbam os alunos de usar telefones celulares e redes sociais durante todo o dia escolar.
Fonte: TheVerge
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