A Apple anunciou que a partir de hoje, não oferecerá mais o serviço Apple Pay Later (conhecido como “compre agora, pague depois”) nos Estados Unidos.
O serviço, lançado no país no ano passado, permitia aos usuários dividir compras em quatro parcelas iguais sem taxas ou juros. Apesar da descontinuação, os usuários que já têm empréstimos ativos poderão continuar a gerenciá-los através do aplicativo Wallet.
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Apple anuncia fim do Pague Depois
Com o fim do Apple Pay Later, a Apple está direcionando seus esforços para novas funcionalidades do seu serviço Apple Pay que serão lançadas globalmente ainda este ano.
Entre as novidades está a possibilidade de acessar ofertas de empréstimos parcelados através de cartões de crédito ou débito elegíveis e do serviço de financiamento Affirm. Estas funcionalidades têm como objetivo principal garantir mais flexibilidade e opções de pagamento para os usuários do Apple Pay ao redor do mundo, quase como uma forma de substituir o “Pague Depois”.
Em comunicado ao site 9to5Mac, a Apple explicou a mudança e garantiu que os usuários que ainda contam com algum empréstimo ativo pelo Apple Pay Later ainda vão conseguir pagar e gerenciar esses empréstimos no aplicativo Apple Wallet.
“A partir do final deste ano, usuários de todo o mundo poderão acessar empréstimos parcelados oferecidos através de cartões de crédito e débito, bem como de credores, ao finalizar compras com o Apple Pay. Com a introdução dessa nova oferta global de empréstimos parcelados, não ofereceremos mais o Apple Pay Later nos EUA. Nosso foco continua sendo fornecer aos nossos usuários acesso a opções de pagamento fáceis, seguras e privadas com o Apple Pay, e essa solução nos permitirá trazer pagamentos flexíveis para mais usuários, em mais lugares ao redor do mundo, em colaboração com bancos e credores habilitados para o Apple Pay.”
Histórico do Apple Pay Later
O Apple Pay Later foi anunciado na WWDC 2022 e teve uma prévia lançada nos Estados Unidos em março de 2023, com disponibilidade geral a partir de outubro do mesmo ano.
O serviço permitia que os usuários solicitassem empréstimos “compre agora, pague depois” entre US$50 e US$1.000 e dividissem a compra em quatro pagamentos iguais ao longo de seis semanas, sem a incidência de taxas ou juros. Os empréstimos eram respaldados pela própria Apple, com o Goldman Sachs emitindo a credencial de pagamento Mastercard necessária para concluir as transações.
Na semana passada, a Apple anunciou novos recursos para o Apple Pay que serão introduzidos em vários países:
“O Apple Pay introduz ainda mais flexibilidade e escolha para os usuários ao realizarem compras online e em aplicativos. Os usuários podem visualizar e resgatar recompensas, e acessar ofertas de empréstimos parcelados de cartões de crédito ou débito elegíveis, ao fazer uma compra online ou em aplicativos com iPhone e iPad. Esses recursos estarão disponíveis para qualquer banco ou emissor habilitado para o Apple Pay integrar em mercados suportados.”
Esses novos recursos serão lançados inicialmente na Austrália com o ANZ, na Espanha com o CaixaBank, no Reino Unido com o HSBC e Monzo, e nos Estados Unidos com o Citi, Synchrony e emissores parceiros da Fiserv. Nos EUA, os usuários também poderão solicitar empréstimos diretamente através da Affirm ao finalizar compras com o Apple Pay.
Fonte: 9to5mac
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