Um dos meios que as agências de publicidade utilizam para alcançar seus objetivos é investir em meios que o comportamento do seu cliente seja entendido, no caso da internet, a grande meta é fica por conta do entendimento desse comportamento vinculado as suas ações durante o processo de navegação e uso de serviços.
Algumas companhias, utilizam meios nada “bonzinhos” para obter esses dados, na grande maioria dos casos o que rola mesmo é uma grande invasão de privacidade, para facilitar as coisas em relação ao mapeamento do comportamento desses usuários e futuros clientes.
Não é nenhuma novidade que rola muitas transações que envolvem a compra e venda de uma base de dados contendo justamente informações ligadas ao método que os seus clientes interagem e se comportam, e tudo isso é repassado para outras empresas que querem anunciar com você ou então apenas aumentar seu plano de captação.
Mais uma empresa está se juntando ao plantel de companhias que poderão (e com certeza irão) repassar os dados de seus clientes para anunciantes. Curiosamente é uma companhia ligada a segurança. A AVG que é muito conhecida por seus softwares ligados a segurança de dados e informações anunciou uma mudança nos termos e condições de uso da versão gratuita do AVG, deixando bem claro dados como registros de pesquisa e histórico de navegação poderão ser vendidos para outras empresa com o plano de intensificar o financiamento dos softwares da companhia.
Os novos termos entrarão em vigor a partir do dia 15 de outubro, e com bastante tranquilidade a AVG disse que os usuários terão toda a liberdade para se desvincular do software caso considerem necessário. Com essa declaração a empresa deixa claro aquele velho ditado: “os incomodados que se mudem”.
Atualmente o AVG conta com 200 milhões de usuários, e obviamente boa parte corresponde justamente a sua versão gratuita. Vamos ver se irá ocorrer uma grande debandada dos usuários para opções alternativas graças a essa decisão da empresa.
Este tipo de informação só reacende o conceito que realmente não existe nada de graça. Pagamos com um símbolo que pode ser representado por uma taxa ou mensalidade, e em casos que isso não acontece arcamos com o maior patrimônio dos tempos modernos: informação
.
Fonte(s): Digital Trends