A Netflix, uma das maiores plataformas de streaming do mundo, reduziu o preço da assinatura em mais de 30 países. A mudança ocorreu principalmente em países da África, Ásia e Europa.
Essa estratégia, que tem como objetivo atrair novos clientes e fidelizar os atuais, foi descoberta pelo jornal The Wall Street Journal e já está em vigor em diversos países desde o início deste mês.
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Redução chega a 50% em alguns países
A redução de preço, que pode chegar a até metade do valor original, ocorreu em países como Jordânia, Líbia, Irã, Quênia, Nicarágua, Equador e Venezuela. O site Cord Cutter News também elenca outros países, a maioria do leste europeu, tais como: Bósnia, Herzegovina, Croácia, Eslovênia, Bulgária, Sérvia, Albânia, Macedônia do Norte e Eslováquia.
Segundo fontes ligadas à Netflix, a redução de preço faz parte de uma estratégia de tornar o serviço mais acessível em países onde a concorrência é forte. Em alguns mercados, a Netflix enfrenta forte concorrência de serviços como Disney+ e Amazon Prime Vídeo.
De acordo com a empresa, a redução de preço pode chegar a até 50% do valor original da assinatura em alguns países. Por exemplo, em países da Península Balcânica, o plano básico, que antes custava € 7,99, agora está sendo comercializado por € 4,99. Já o plano padrão teve uma redução de preço de € 9,99 para € 7,99, enquanto o plano premium passou de € 11,99 para € 9,99.
A empresa também afirmou que a redução de preço não foi aplicada nos Estados Unidos, Canadá e em alguns países europeus, onde a Netflix tem uma posição mais consolidada no mercado. No entanto, a empresa pretende expandir essa estratégia em outros países ao longo deste ano.
Brasil ficou de fora
A plataforma de streaming afirmou ainda que a redução de preço não afetará a qualidade do serviço oferecido. Todos os planos continuarão a ter as mesmas características e recursos, como o acesso ilimitado a filmes e séries, além de funções como downloads para visualização offline, suporte a múltiplos dispositivos e recursos de controle parental.
A iniciativa da Netflix de reduzir os preços em alguns países vai na contramão do mercado. Muitas empresas de streaming estão aumentando os preços das assinaturas. A empresa espera que essa estratégia possa conquistar mais clientes e fidelizar os atuais, especialmente em mercados emergentes.
Infelizmente, o Brasil ficou de fora dessa redução de preço. Vale lembrar que em julho de 2021 a plataforma aumentou os preços da sua assinatura aqui no Brasil, tornando-se uma das opções mais caras no mercado brasileiro. Só para você ter ideia, o plano premium mensal da Netflix (R$ 55,90) tem o mesmo preço dos serviços da Disney+ e HBO Max juntos (R$ 55,80). Até existe um plano mais barato, lançado em novembro de 2022. No entanto, este plano conta com a exibição de anúncios.
Além disso, a nova política de compartilhamento de contas, que já está em vigor em alguns países da América Latina, Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha, pode ser implementada em breve no Brasil. Esse sistema rastreia usuários que acessam o serviço fora da residência principal, incentivando o cliente a contratar uma subconta para esses casos.
Fontes: The Wall Street Journal, Cord Cutter News e The Verge
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