É, não teve jeito. A Apple resistiu o máximo que pôde, mas acabou tendo que ceder à tendência de demissões em massa que atingiu as Big Techs nos últimos meses. A Maçã anunciou nesta semana a redução do seu quadro de funcionários, acompanhando a tendência das gigantes de tecnologia.
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Demorou, mas aconteceu
Embora a empresa tenha resistido por mais tempo, algumas posições internas foram afetadas, principalmente no setor de varejo, envolvendo a construção e manutenção das Apple Stores e outras instalações da marca ao redor do mundo.
Conforme informações do jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, especializado em notícias da Apple, as “equipes de desenvolvimento e preservação” serão as mais atingidas. Aqueles dispensados terão a oportunidade de se candidatar a cargos similares dentro da companhia e, caso não sejam realocados, receberão uma compensação equivalente a quatro meses de salário.
Além disso, a Apple também promoverá mudanças em algumas posições gerenciais. Os colaboradores afetados poderão ser reintegrados como “contribuidores individuais”, termo utilizado pela empresa para prestadores de serviço avulsos. Se isso não ocorrer, receberão compensações, embora menores do que as oferecidas às equipes de desenvolvimento e preservação.
Demissão da Apple foi menor do que das outras Big Techs
Este é o primeiro corte de pessoal da Apple desde o início das demissões em massa no setor de tecnologia, que teve início em meados de 2022. Até o momento, a empresa adotou medidas menos drásticas, como congelamento de contratações e ajustes nos bônus pagos aos colaboradores.
Em comparação com Meta, Google, Microsoft e Amazon, que demitiram milhares de funcionários, o número de demissões na Apple é relativamente pequeno. Uma das razões para essa diferença é a abordagem mais conservadora da empresa no que diz respeito à gestão de riscos. A Maçã evita investimentos excessivos e crescimento insustentável.
Durante 2020 e 2021, Google e Microsoft registraram aumentos de 53% e 57% em seus quadros de funcionários, respectivamente. Enquanto isso, a Apple apresentou um crescimento de apenas 20% no número de colaboradores.
A empresa também tem sido cautelosa em relação a projetos mais ousados, com o headset de realidade virtual e o carro da marca sendo os mais conhecidos. Antes da pandemia, o setor automotivo da Apple já havia sofrido cortes de algumas centenas de funcionários.
Esse anúncio de demissões demonstra que a Apple está se adaptando às mudanças do mercado e às tendências observadas em outras gigantes de tecnologia. No entanto, o impacto em seus colaboradores e nas operações da empresa ainda precisa ser analisado.
Agora, queremos saber a sua opinião. Você acha que a Apple acabará realizando uma nova rodada de demissões? Ou ela conseguirá controlar os riscos de forma a manter o quadro de funcionários atual? Compartilhe a sua opinião nos comentários.
Fonte: Bloomberg
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