Em uma época onde tudo é conectado, o risco de cair em golpes parece cada vez maior. Basta um simples deslize na internet e seus dados, incluindo informações de cartões de créditos e bancos, acabam parando nas mãos de pessoas mal intencionadas.
De acordo com uma recente análise feita pelo banco TBS do Reino Unido, parece que a grande maioria desses golpes vêm de locais familiares. O estudo aponta que 80% dos golpes de fraudes são provenientes das plataformas do Meta.
O Meta atualmente é dono das principais plataformas de redes sociais do mundo, incluindo o Facebook, Instagram e WhatsApp. De acordo com o TBS, a taxa de golpes nesses sites e aplicativos tem se tornado cada vez maior, apresentando um grande risco para os cidadãos.
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No Facebook, 60% dos crimes acontecem dentro do próprio marketplace da plataforma, com usuários comprando itens que nunca chegam a receber. Para o TBS o maior motivo disso acontecer é a falta de controle da plataforma e de uma forma de pagamento integrada.
Já no WhatsApp, o golpe mais comum é a pessoa se passar por um parente ou amigo da vítima. Esses crimes de personificação têm se tornado muito comum na plataforma, com um aumento de 300% nas ocorrências quando comparado a 2022.
Por fim, o Instagram se destaca nos golpes de investimento. 59% dos crimes desse tipo acabaram sendo realizados nessa plataforma de compartilhamento de fotos e vídeos. Esquemas de ficar rico rápido acabam pegando muitos usuários e o banco TBS alerta para ofertas que parecem boas demais para serem reais.
De acordo com Paul Davis, diretor da Prevenção de Fraudes do TBS, essas plataformas precisam se responsabilizar em limpar tais conteúdos nocivos para os usuários, entregando um local seguro para todos.
“As empresas de mídia social devem limpar urgentemente suas plataformas para proteger as inúmeras pessoas inocentes que usam seus serviços todos os dias. Enquanto isso, pedimos ao público que permaneça cauteloso com possíveis conteúdos fraudulentos – e espalhe a palavra para ajudar a proteger as pessoas ao seu redor. Já é hora de as empresas de mídia social e telefonia assumirem a responsabilidade financeira pelos níveis crescentes de fraude que ocorrem em suas plataformas.”
Fonte: TSB
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