A Meta, empresa liderada por Mark Zuckerberg e responsável pelo Facebook e Instagram, anunciou a demissão de 10 mil funcionários nos próximos meses. Esta medida faz parte do plano “Ano da Eficiência”, que busca reestruturar a companhia e redirecionar investimentos. Até o momento, mais de 20 mil empregos foram perdidos na empresa.
Vale lembrar que em novembro do ano passado a Meta já havia dispensado mais de 11 mil funcionários. Porém, a divulgação do relatório financeiro do último trimestre de 2022 deixou claro que haveria uma nova onda de demissões da empresa de Zuckerberg. Esse temor se confirmou nesta terça-feira (14).
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Demissões começam a partir de hoje
Os cortes ocorrerão em áreas como recrutamento, grupos de tecnologia e negócios. A partir desta quarta-feira (15), as demissões no setor de recrutamento terão início, seguidas pelos grupos de tecnologia em abril e, finalmente, alguns funcionários da área financeira serão desligados a partir de maio. Além disso, 5 mil vagas abertas serão encerradas.
Mark Zuckerberg declarou que as decisões seguem dois objetivos principais:
- Tornar a Meta uma empresa de tecnologia melhor;
- Aprimorar o desempenho financeiro em um ambiente desafiador para executar a visão de longo prazo.
Para isso, a companhia reduzirá o ritmo de contratações e cancelará projetos de baixa prioridade, buscando “achatar” suas organizações internas.
Em um comunicado, Zuckerberg agradeceu aos funcionários que deixarão a empresa nos próximos meses e prometeu tratá-los com a gratidão que merecem:
“Isso será difícil e não há como contornar. Significará dizer adeus a colegas talentosos e apaixonados que fizeram parte do nosso sucesso. Eles se dedicaram à nossa missão e eu sou pessoalmente grato por todos os seus esforços. Apoiaremos as pessoas da mesma forma que fizemos antes e trataremos todos com a gratidão que merecem.”
Planos para o futuro
Apesar das demissões, a Meta continua apostando no futuro e no metaverso. A companhia planeja lançar o Meta Quest 3 em 2023 e criar uma rede social para concorrer com o Twitter, o que pode gerar novas oportunidades de emprego.
Outra mudança na empresa envolve o sistema de trabalho entre home office e presencial. O CEO busca aprimorar a forma como a companhia opera, adaptando-se à nova realidade do trabalho híbrido:
“Após a reestruturação, planejamos suspender os congelamentos de contratação e transferência em cada grupo. Outros cronogramas de eficiência relevantes incluem a segmentação neste verão para concluir a análise de nosso trabalho híbrido para que possamos refinar ainda mais nosso modelo de trabalho distribuído. Também pretendemos ter um fluxo constante de melhorias de produtividade do desenvolvedor e melhorias de processos ao longo do ano.”
Cenário de incerteza é global
A reestruturação na Meta ocorre em um cenário em que outras gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, também realizaram demissões em massa. A série de cortes na empresa de Zuckerberg levanta questões sobre a saúde financeira da companhia e o futuro do setor.
Mesmo com desafios e incertezas, a Meta segue em busca de inovação e crescimento no mercado de tecnologia. Aposta no metaverso e na inteligência artificial como motores de transformação e busca otimizar sua estrutura interna para enfrentar os obstáculos.
E você, o que acha dessas mudanças na Meta?
Fontes: Mark Zuckerberg (Facebook) via The Verge
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