A Alfândega da China anunciou ontem (13) a prisão de um homem com 160 CPUs da Intel coladas ao próprio corpo que serviriam para o contrabando de processadores no país.
De acordo com uma postagem do Escritório Aduaneiro da China, as 160 CPUs da Intel eram compostas por modelos da 11ª e 12ª geração de processadores Intel Core.
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O homem foi chamado pela alfândega da China de “CPU ambulante” devido à forma como ele iria contrabandear os itens no país, na tentativa de evitar o pagamento das taxas de tributação.
O “CPU ambulante” atraiu a atenção das autoridades chinesas pela sua maneira estranha de caminhar, o que resultou em uma inspeção íntima que descobriu os 160 processadores colados ao corpo do contrabandista.
As CPUs estavam coladas por todo o corpo do homem, sobretudo na cintura e no abdômen, sendo uma técnica já conhecida pelas forças de segurança.
Contrabandista também tinha 16 smartphones colados ao corpo
O contrabandista, além das 160 CPUs, possuía 16 smartphones dobráveis colados ao próprio copro, mas a Alfandega da China não revelou quais eram os modelos dos aparelhos.
Sobre as CPUs, mesmo sem informar os modelos específicos, o negócio seria lucrativo por conter apenas modelos das duas últimas gerações da Intel.
Leia a transcrição da postagem da Alfândega da China sobre a captura do homem com as 160 CPUs:
“[CPU ambulante] No dia 9 de março, alfândega da portaria interceptou um passageiro escondendo uma Unidade de Processamento Central (CPU). Por volta da 1:00 da madrugada daquele dia, um homem chamado Zeng entrou no país sem canal de declaração na área de inspeção aduaneira do Porto de Gongbei. Com isso, oficiais da Alfândega da China perceberam que a postura de caminhar do homem era anormal e pararam para inspecioná-lo.
Após uma grande inspeção, os oficiais da Alfândega da China apreenderam um total de 160 CPUs e 16 celulares dobráveis colados com fita adesiva nas panturrilhas, cintura e abdômen do indivíduo. O caso foi analisado de acordo com a legislação vigente, e as autoridades aduaneiras reiteram que itens de bagagem trazidos ao país por indivíduos devem se limitar a uma quantia razoável para o uso próprio e as pessoas devem ser analisadas pela supervisão alfandegária. Àqueles que burlam o sistema de supervisão através da ocultação dos itens em seu corpo, o que constitui contrabando, serão investigados pela alfândega de acordo com a legislação vigente da China”.
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