Você tem medo de sair de casa levando o celular? É bem provável que a sua resposta seja positiva. Infelizmente, esse é um temor comum em várias cidades do Brasil, especialmente nas grandes capitais. A cidade de São Paulo, por exemplo, enfrenta um preocupante aumento no número de roubos e furtos de celulares.
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Aumento de 12% nos roubos de celular em São Paulo em 2022
A metrópole de São Paulo registrou uma média de um celular roubado a cada três minutos em 2022. Isso dá um total de 200 mil ocorrências, segundo o Monitor da Violência do G1. O aumento de 12% em comparação com 2021, que teve 179 mil casos, demonstra a crescente incidência desse tipo de crime.
O impacto da pandemia em 2021 pode ter sido um fator na redução de casos naquele ano, devido ao menor fluxo de pessoas nas ruas. No entanto, o aumento nos casos de roubos e furtos de celulares em 2022 sugere que a situação está se agravando.
Os distritos policiais dos Campos Elíseos e Sé foram identificados como os mais afetados, com 11,4 mil e 10,2 mil casos registrados, respectivamente. Em relação às vias, a Avenida Paulista lidera com 5,3 mil casos, seguida pela Avenida do Estado, com 2,9 mil ocorrências.
O horário com maior incidência de roubos e furtos de celulares é à noite, com 31,6% dos casos, enquanto o período com menor registro é a madrugada, com 12,5%. A receptação, crime associado à compra e venda de produtos roubados, é um dos fatores que estimulam o roubo de celulares. A possibilidade de desbloquear e recondicionar aparelhos roubados de forma ilegal fomenta um mercado clandestino, atraindo compradores que buscam aparelhos mais baratos, sem se importar com a origem.
Roubo de celulares em São Paulo: um alerta para precauções e ações conjuntas
Além disso, o crescente uso de aplicativos financeiros em smartphones aumenta o interesse dos criminosos nesses dispositivos. O sistema de pagamentos Pix facilita transferências imediatas de dinheiro. Os criminosos se aproveitam de momentos em que o usuário está com o celular desbloqueado, como ao navegar em redes sociais ou responder a mensagens, para acessar facilmente os aplicativos bancários e realizar transferências indevidas.
Inclusive, essa prática gerou um curioso fenômeno que só deve existir no Brasil. Estou falando do “celular do Pix”. Trata-se de um aparelho utilizado exclusivamente para transações financeiras, muitas vezes bem baratinho e que é mantido em casa.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que os cidadãos adotem medidas preventivas, como evitar o uso do celular em locais públicos e sempre estar atento ao seu entorno. Além disso, é crucial não contribuir para o mercado clandestino de celulares roubados, optando sempre por adquirir aparelhos de procedência comprovada.
Os números alarmantes de roubos e furtos de celulares em São Paulo servem como um alerta para a necessidade de ações conjuntas entre governo, polícia e sociedade civil no combate a esse tipo de crime. Investimentos em segurança pública, campanhas de conscientização e medidas preventivas são fundamentais para reduzir a incidência dessas ocorrências e garantir maior segurança aos cidadãos.
Agora que você está informado sobre a situação dos roubos e furtos de celulares na cidade de São Paulo, queremos saber sua opinião. Você já teve a infelicidade de ser assaltado? Que medidas você toma para diminuir os riscos de ter o celular roubado ou furtado?
Fonte: G1
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