Segundo levantamento da empresa de segurança norte-americana Fortinet, o Brasil sofreu 15 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no segundo trimestre de 2019. A companhia destaca que as ameaças que visam o mercado nacional continuam evoluindo em quantidade e sofisticação.
Dois problemas clássicos continuam imperando: sistemas não corrigidos e desatualizados e o limitado investimento em segurança cibernética na grande maioria das empresas do país. Esses fatores contribuem para que o Brasil esteja sempre em posições elevadas entre os países que mais sofrem ameaças.
As principais ameaças detectadas pela Fortinet no segundo trimestre (abril – jun) de 2019 foram as seguintes:
- 33% do volume de malware detectado foi um “verme” que procura vulnerar sistemas Windows
- Cerca de 73% das tentativas de invasão de rede apontou para a negação de serviço
- Coinhive, direcionado para a mineração de bitcoin, segue de perto como o malware mais detectado
- O Botnet Mirai continua tentando violar dispositivos IoT, desde sua criação em 2016
- O trojan Doublepousar está entre as 3 principais ameaças mais detectadas no segundo trimestre de 2019
Entre as dicas da companhia para o combate ao crime cibernético estão: repensar estratégias, capacitação profissional, aumento no investimento, adaptação a novas regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados, maior conscientização dos riscos e melhores práticas de segurança.
Você também deve ler!
Guildma, o malware direcionado a atacar bancos, Netflix, Facebook, Amazon e Gmail
430 mil pessoas já foram alvo de malware financeiro em 2019, diz Kaspersky