A taiwanesa Adata, conhecida por sua participação no mercado de memórias e outras soluções de armazenamento, produzirá chips e semicondutores no Brasil. A iniciativa será possível graças a aprovação de um financiamento federal, via BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), de R$ 290 milhões.
O financiamento faz parte do Programa BNDES Mais Inovação, que visa fomentar iniciativas que reduzam a dependência tecnológica do país.
Ao todo, a Adata está investindo R$ 377 milhões, sendo que 77% (R$ 290 milhões), é através do aporte do BNDES.
“Os investimentos vão fortalecer a base de tecnologia e contribuirão para tornar o país menos dependente de importações, o que é crucial para a segurança e a soberania tecnológica”, disse o presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante, à Folha de S. Paulo.
Com essa nova fase, a Adata poderá ampliar o catálogo de produtos no Brasil. Um dos objetivos da empresa é trazer para o país memórias DDFR5 que alcancem velocidade de até 8,4 Gbps. A empresa também investirá em memórias do formato LPDDR5, direcionado a notebooks e smarthphones, além do formato uMCP, utilizado para viabilizar a tecnologia 5G em dispositivos como smarttphones, tablets, entre outros gadgtes.
“Em nome do grupo ADATA, reitero a importância da parceria com BNDES, suportando a inovação e estimulando o crescimento do setor de semicondutor no Brasil. Ressalto também que o semicondutor é hoje estratégico para todos os países, sendo fator de vantagem competitiva e até de subsistência em um futuro breve”, declarou o presidente da divisão nacional da Adata, Paulo Jr.
Com sede em Taiwan, a Adata emprega cerca de 500 pessoas no Brasil. E tem planta para a fabricação de semicondutores em Santo Antonio da Posse (SP) e Manaus (AM).
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