Muitos desenvolvedores independentes ficam magoados com a Apple. Ela produz produtos lindos e fáceis de usar, mas é muito rígida nas suas regras. Ela sempre quer ter controle total, especialmente no ramo mobile, com o iPhone e iPad. É chato você fazer um programa, enviá-lo para a App Store e tê-lo recusado. Bom, mas nem só os pequenos passam por isso. Grandes nomes também sofrem essa censura da maçã: até a Sony.
A aplicação Sony Reader foi recusada na App Store por violar as políticas da Apple. O motivo da recusa é uma cláusula que proíbe a inclusão de aplicações que ofereçam sua própria loja virtual embutida – enquanto que o Android não liga tanto e até pretende ajudar no comércio de objetos dentro de apps.
A aplicação da Sony permitia comprar conteúdo direto da Sony (ebooks), criando uma espécie de “lojinha virtual na forma de app”, o que a Apple não quer. As vendas dentro de aplicativos devem passar pela App Store da Apple.
E mais, a Apple não quer que os aplicativos forneçam conteúdo para seus usuários que tenham sido comprados em outro local, fora da App Store. Isso poderia complicar para a Amazon e outras empresas mesmo com apps gratuitas, por exemplo, impedindo que os usuários acessem conteúdo já comprado fora do iOS. A matéria no The New York Times traz mais algumas informações. Pelo jeito a Apple vai até o fim com a sua ditadura, já que a todo instante aparecem casos semelhantes.