Em um desdobramento sobre a repercussão dos relatos de processadores Ryzen 7000 que estão superaquecendo e fritando, AMD e ASUS, uma das principais parceiras da AMD no fornecimento de placas-mãe compatíveis com esses chips, se pronunciaram.
A AMD declarou o seguinte:
Estamos cientes de um número limitado de relatos online que afirmam que a tensão excessiva durante o overclock pode danificar o soquete da placa-mãe e os pads de contato. Estamos investigando ativamente a situação e trabalhando com nossos parceiros ODM para garantir que as tensões fornecidas às CPUs Ryzen 7000X3D por meio das configurações da placa-mãe estejam dentro das especificações do produto. Qualquer pessoa cuja CPU possa ter sido afetada por esse problema deve entrar em contato com o suporte da AMD”.
O comunicado da ASUS, assinado pelo porta-voz Rajinder Gill, foi o seguinte:
“As atualizações EFI postadas na sexta continham alguns mecanismos de monitoramento térmico dedicado que implementamos para ajudar a proteger as placas e os CPUS. Nós removemos as BIOS mais velhas por essa razão e também porque o controle manual de Vcore estava disponível em builds anteriores. Nós também estamos trabalhando com a AMD para definir nova regras para o AMD EXPO e voltagem do SoC. Nós divulgaremos atualizações sobre isso o mais rápido possível. Por favor, tenham paciência”.
Além da ASUS, outros fabricantes de placas-mãe já lançaram novos firmwares que limitam o aumento de tensão nos processadores Ryzen 7000X3D, os badalados modelos com 3D-V Cache, e grandes protagonistas desse problema.
Inicialmente os relatos estavam restritos somente a essa família de chips, que a AMD não recomenda o overclock, ou qualquer situação de elevação de tensão, mas também começaram a pipocar os casos de Ryzen 7000, fora do escopo da linha X3D, queimados. Inclusive o renomado overclocker Der8auer passou por algo parecido com um Ryzen 9 7900X.
Veja também
Sobre o Autor
Deixe seu comentário