A Amazon, gigante mundial do e-commerce, deu mais um passo importante no Brasil, a empresa que passou a vender livros em terras tupiniquins em 2012 e em 2017 adotou o marketplace para a venda de eletrônicos agora irá atuar de forma mais direta, seguindo o modelo que já adota em outros países, vendendo e entregando produtos que saem direto do seu centro de distribuição. Inclusive, o centro de distribuição inaugurado pela Amazon em Cajamar, em São Paulo, é o primeiro da companhia na América do Sul. O centro de distribuição possui 47 mil metros quadrados e é o responsável por armazenar 120 mil produtos.
Por enquanto a Amazon irá vender de forma direta quatro categorias de produtos: bebê, beleza, cuidados pessoais e brinquedos, que junto com as outras categorias já ativas no site, contando os produtos que são entregues por seus parceiros, o site da Amazon no Brasil passa a trabalhar com 11 categorias de produtos. No total o catálogo do site conta com mais de 20 milhões de artigos.
O site passa a oferecer fretes grátis para compras acima de R$ 149, com prazo de até uma semana. Para capitais do Sul e Sudeste há um formato de entrega rápida que garante o envio em 1 ou 2 dias. “Depois do sucesso com as vendas de livros no varejo e no marketplace, decidimos expandir as operações também para outros setores. Nossas decisões são baseadas no consumidor”, declara Daniel Mazini, diretor de varejo da Amazon.
“O anúncio de hoje representa mais um marco histórico para nós. Estamos muito felizes em aumentar a quantidade de categorias e produtos que oferecemos para nossos clientes, com o compromisso de continuar trazendo a melhor experiência de compra e ofertas, como temos feito desde o lançamento da nossa operação com livros no Brasil há seis anos”, afirma Alex Szapiro, Country Manager da Amazon no Brasil.
As compras podem ser feitas via cartão de crédito e boleto bancário, opção que foi incluída pela Amazon no início do mês. Mesmo com uma marca fortíssima essa nova fase da Amazon no Brasil não será fácil, em relação a rivalidade com gigantes do e-commerce nacional, como a Magazine Luíza. Em declaração ao Infomoney, Betina Roxo, analista da XP Research, diz que há muitos desafios, como logísticos e tributários – que ganham um peso extra com uma empresa internacional. “No Brasil, ninguém conhece a Amazon: todo mundo conhece Magazine Luíza e Lojas americanas, acrescentou a analista.