A Mozilla está do lado da Microsoft: não gostou do Chrome Frame, plugin do Google que adiciona recursos novos (e mais rápidos que os nativos) no Internet Explorer.
A alegação da Microsoft é que o plugin prejudica a segurança do IE, sendo um caminho a mais por onde os usuários poderiam receber malwares, scripts maliciosos, etc – e isso ficaria fora do controle da MS, apesar de rodar no IE, por estar em um plugin de terceiro.
Já a Mozilla vai contra com a idéia de que o Chrome Frame fragmenta o motor do navegador, torando-o algo confuso e indesejável, que pode prejudicar a experiência de uso da Web. Independente do controle do usuário (uma vez com o plugin instalado), alguns sites seriam montados baseados no motor do IE, e outros no do Chrome Frame. Isso poderia virar uma bagunça na forma como as pessoas gerenciam os dados dos sites. Ela defende a posição de que, se os desenvolvedores criam sites que funcionariam melhor no Chrome, eles deveriam recomendar o download do Chrome; não um plugin para o IE. Tem-se um cenário similar à exigência de plugins para rodar alguns sites, como Flash, Java, Silverlight, etc. A decisão fica por conta dos desenvolvedores, prejudicando em geral a experiência dos usuários, que sem os plugins adequados não conseguem visualizar os sites. Só que aqui, específico para o IE, já que os outros navegadores não ficam dormindo e já lidam razoavelmente bem com os novos rascunhos de padrões.
Do lado do Google a coisa é bem diferente. Ele quer que o Wave seja utilizável em todos os navegadores, e atualmente o IE ficaria de fora por não suportar recursos novos do CSS e HTML 5. Na visão do Google, é mais fácil convencer a pessoa a instalar um plugin e continuar usando o Internet Explorer, do que ter que se adaptar a um novo navegador. Porém o Google não respondeu oficialmente às críticas da Microsoft e Mozilla.
Isso ainda vai gerar uma boa discussão… Provavelmente o sucesso do Chrome Frame não vai ser o esperado pelo Google. Bem que a MS poderia adicionar os novos recursos do CSS e HTML 5 no IE, assim a briga não existiria e os usuários sairiam felizes. Mas o IE, você sabe como é…
Veja mais num artigo da Computer World.
