A Free Software Foundation atualizou na semana passada a lista das distros que ela considera totalmente livres. Como de costume, grandes nomes estão fora: CentOS, Debian, Gentoo, Suse, Slackware, Ubuntu, Mandriva, Fedora…
Há quem julgue essa exclusão uma bobagem sem sentido, mas não na definição da FSF – se a distro não tiver políticas claras sobre que tipo de software pode ser incluso, ou mais, se usar ou facilitar o uso de componentes fechados, já é motivo para exclusão.
No Brasil não vemos tantos fãs das distros “100% puras”, mas lá fora a coisa parece ser diferente – pelo menos na teoria da FSF; é difícil imaginar alguém que não ouça MP3 e veja um WMV ou RMVB de vez em quando… Sem falar na questão dos drivers! Sem os quais o hardware fica muitas vezes inutilizado.
A atualização adicionou a distro africana Kongoni, que é baseada no Slackware e usa o portpkg. Um outro destaque da FSF é o Trisquel, atualizado na versão 3.0. A lista já incluia o Dragora, gNewSense, Ututo, BLAG e Venenux.
Anúncio:
https://www.fsf.org/news/free-distributions-updates-kongoni-trisquel
Lista das distros “puras”:
https://www.gnu.org/distros/free-distros.html
Regras para consideração de uma distro 100% livre, na visão da FSF:
https://www.gnu.org/distros/free-system-distribution-guidelines.html