O Gnome está mudando a forma como lida com as janelas das aplicações na barra de tarefas, se rendendo ao estilo do Windows 7 ou Mac OS X. A mudança irá aparecer na versão 3 deste famoso ambiente gráfico. Ele será baseado em “aplicações” e não em “janelas”.
A novidade pode ser pequena, mas causa um certo descontentamento com quem prefere as coisas como elas são. O objetivo parece ser evitar problemas com algumas aplicações que são executadas duas vezes ou mais.
Se você abrir a calculadora, e abri-la novamente, terá duas calculadoras. Sem problemas. No novo modo de operação, ao chamar o programa com uma instância já aberta, em vez de ele ser aberto novamente, a instância anterior será ativada.
No Windows o comportamento é definido pelas aplicações, a grande maioria de terceiros. O bloco de notas permite múltiplas instâncias, mas o MSN não, por exemplo. Algumas aplicações só devem ter uma instância rodando pois podem alterar arquivos em uso delas mesmas, e dependendo das funcionalidades dos programas isso seria indesejável – como se logar duas vezes num serviço, alterar uma opção mas na outra instância a opção antiga continuar ativa, etc.
Se uma aplicação quiser ter uma nova instância (rodando no mesmo ou em outro processo) ela deveria ter algo como um menu “Nova janela”.
Particularmente não gostei. A barra do Windows 7 mistura os botões de aplicativos abertos com os ícones fixos deles fechados. Se o programa estiver aberto, ao clicar no botão ele é ativado. Se estiver fechado, ele será aberto. No caso do Windows pelo menos pode-se clicar com o botão direito e abrir uma nova instância (ou clicar uma vez com botão do meio). Esperamos que no Gnome 3 tenha algo parecido, e que não fique limitado a uma única instância da maioria dos programas e pronto. Provavelmente esse comportamento será aplicado apenas ao chamar os programas pelos ícones dos menus e/ou barras.
E então, como você prefere o comportamento das janelas na lista de programas abertos?
Veja mais em:
https://live.gnome.org/GnomeShell/ApplicationBased