Com a popularidade e a implantação cada vez maior do cloud computing e seus respectivos data centers, está se tornando uma questão paralelamente importante o gasto em energia elétrica destes centros, que usam uma quantidade absurdamente grande de eletricidade e com isso dinheiro, e soluções que melhorem essa questão são muito bem vindas.
Em colaboração com pesquisadores do MIT, as universidades de Akamai e Carnegie Mellon, nos EUA, estão olhando de uma forma diferente para a questão da eficiência. Ao invés de focarem na redução do consumo de energia diretamente no tráfego (consumo), essa nova invenção foca em quais locais e horários do mundo a energia é mais barata.
Imaginem uma rede de data centers do tamanho do pertencente ao Google, por exemplo, e que um deles no mundo está próximo de sua capacidade total de processamento, enquanto em outro data center, em alguma distinta parte do mundo, não está em sua capacidade máxima, e naquele local a energia elétrica é mais barata; o Google está perdendo dinheiro, obviamente. O novo projeto das universidades visa então resolver este problema com um algoritmo que pode selecionar um data center para trabalhar mais, migrando os dados de um para o outro.
Mas daí você pensa comigo: nossa, que capitalista isso. Só pensa no bolso do empresário, certo? Na verdade não. Partindo da premissa que fontes de energia renováveis são mais baratas para se produzir em larga escala, o uso mais massivo de energia a partir destas fontes pode ajudar a reduzir o impacto ambiental. Consumir energia a partir de uma termoelétrica, ou usina a carvão mineral, obviamente é mais impactante que de um ou campo de energia solar, eólica ou até mesmo hidrelétrica. Não obstante, os pesquisadores alertam que o algoritmo pode economizar até 40% dos custos.
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