A busca padrão do Firefox no Ubuntu Karmic Koala (9.10, em alpha) causou um grande descontentamento por boa parte dos usuários, pois afeta um pouco a privacidade. A irritação coletiva pode ser vista claramente no fórum do Ubuntu, com inúmeros posts dos últimos dias.
Em suma, o que mudou é que foi inclusa uma extensão no Firefox que fica ativa por padrão. Ela permite que, de certa forma, a Canonical tenha acesso aos dados pesquisados, assim como o Google e a Mozilla. Há alteração na página da “nova aba”, que inclui uma busca personalizada – com certeza para a Canonical ganhar parte da receita obtida com a publicidade do AdSense.
O problema nem é isso (ganhar dinheiro com a busca personalizada), mas a falta de uma informação ou política de privacidade adequada. Bastaria um aviso, questionando se o usuário quer ou não o recurso. Todavia a extensão pode ser desativada com o gerenciador do Firefox.
Por enquanto não chega a ser grave, visto que o Ubuntu 9.10 está em desenvolvimento, e o comportamento do sistema poderá mudar na versão final. Mas foi o sucifiente para “n” pessoas reclamarem.