A Polaroid fechará suas fábricas de filmes fotográficos e fotos de revelação instantânea, pondo praticamente fim nas tradicionais câmeras “Polaroid”, que permitiam fotos “reveladas na hora”.
O anúncio foi feito no último sábado, por Tom Beaudoin, CEO da empresa. Segundo ele, as novas tecnologias digitais acabaram com os negócios da Polaroid. A empresa se dedicará agora à fotografia digital (afinal, se não se dedicar, pode-se dar como falida :p), e também equipamentos eletrônicos, como tocadores de DVD e TVs LCD.
Até março, será fechada uma fábrica de filmes em Massachusetts, EUA. E ao longo do ano, serão fechadas outras duas fábricaas, uma no México e outra na Holanda. Segundo Beaudoin, a Polaroid pretende licenciar a tecnologia para terceiros, para manter – pelo menos por mais um tempo – os filmes para as máquinas fotográficas Polaroid, não deixando os fãs e entusiastas de tais câmeras nas mãos.
Começando o ano com novos caminhos em vista, a Polaroid apresentou na CES em janeiro (a famosa feira Consumer Electronics Show, em Las Vegas) uma impressora portátil, para celulares e câmeras digitais, que pesa apenas 220 gramas. A impressora de mão pode se conectar aos aparelhos via cabo USB ou conexão sem fio Bluetooth, e imprime fotos em até 5cm x 7,6cm; as fotos podem ser usadas como adesivo também. Diferentemente de outras soluções parecidas, essa impressora não usa tinta: usa uma tecnologia térmica desenvolvida pela empresa americada Zink Imaging. O calor é usado para ativar minúsculos “cristais de cor” no papel.
É uma alternativa para se manter no mercado. Afinal, como é de se esperar, com a grande expansão das câmeras digitais nos últimos anos (no mundo todo), quase ninguém anda usando filmes. Comercialmente, fica realmente inviável produzi-los, ainda mais um tipo específico que eram os das câmeras Polaroid.
Referências:
https://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u370956.shtml
https://info.abril.com.br/aberto/infonews/022008/11022008-1.shl